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Saiba o que é a “Lua Negra”, evento que acontece nesta sexta (19)

O termo “Lua Negra”, que não é uma nomenclatura astronômica oficial, é usado para descrever a fase nova do astro em diferentes situações

Crédito: Alexander Herasymchuk - Shutterstock
Crédito: Alexander Herasymchuk - Shutterstock

Nesta sexta-feira (19), o céu noturno servirá de palco para um evento raro: a chamada “Lua Negra”. Esta será a única ocorrência do fenômeno no ano de 2023.

É preciso ressaltar que o termo, surgido recentemente, não tem nenhuma validação científica nem é adotado pela astronomia. Então, o que ele significa?

Há diversas definições para esse fenômeno, entre as quais se destacam:

a segunda Lua nova em um mesmo mês, o que se dá a cada 29 meses;
a ausência da Lua nova em fevereiro, o que acontece a cada 19 anos (neste caso, ocorrem duas luas novas em janeiro e março);
a terceira Lua nova em uma estação que apresenta quatro delas.

É neste terceiro conceito que se encaixa o evento desta semana. A maioria das estações tem somente três Luas novas, no entanto, a cada 33 meses, em média, uma delas compreende quatro (que é o caso do outono de 2023, no hemisfério sul, e da primavera, no hemisfério norte).

Neste ano, as duas primeiras luas novas desta estação aconteceram nos dias 21 de março e 20 de abril, e a quarta será em 18 de junho.

Na ocasião, a Lua ficará com a sua face iluminada totalmente voltada para o Sol. Enquanto isso, o lado escuro estará voltado para a Terra, o que nos impede de enxergá-la – é daí que vem o nome “Lua Negra”.

Embora não seja possível ver a Lua nesta situação, o fenômeno oferece uma excelente oportunidade para contemplar o céu noturno, se as condições climáticas forem favoráveis. Isso porque, com a ausência da luz brilhante do satélite natural da Terra, fica muito mais fácil observar estrelas, planetas, entre outros corpos celestes – e até mesmo a Estação Espacial Internacional (ISS)!

Um aplicativo de astronomia, como Skywalk, Starchart, Sky Safari ou Stellarium, pode ajudar a localizar os astros e o laboratório orbital. E, se o frio não for um impedimento, acomode-se confortavelmente em uma área externa e aproveite a vista, usando binóculos, lunetas, telescópios ou a olho nu mesmo.