Comportamento

Rússia e Ucrânia não chegam a acordo sobre nova troca de presos em negociações na Turquia

Nesta quarta-feira, 11, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan disse que apoia a ideia de abrir um corredor humanitário permanente na zona de conflito

(Foto: Gavriil Grigorov / Sputnik / AFP)
(Foto: Gavriil Grigorov / Sputnik / AFP)

Apesar das recentes negociações que ocorrem na Turquia, governos de Rússia e Ucrânia não chegaram a um acordo sobre uma nova troca de prisioneiros. A informação foi dada pela representante de Moscou à AFP nesta quinta-feira, 12. A comissária de Direitos Humanos da Rússia, Tatiana Moskalkova, manteve essas negociações em Ancara, capital turca, nesta quarta-feira, 11, com seu homólogo ucraniano, Dmytro Lubinets. A reunião foi citada pela imprensa turca, que afirmou que havia sido acordado trocar “mais de 40 prisioneiros” de cada lado.

Moskalkova explicou que na verdade esses comentários se referiam a prisioneiros trocados no passado. “Alguém entendeu mal as coisas. Estávamos conversando sobre o resultado do nosso trabalho anterior. Essas trocas já aconteceram”, disse Moskalkova, que também informou que ela e Lubinets trocaram listas de soldados feridos para visar a possibilidade de uma possível troca futura. “Esses acordos são fechados entre exércitos, e trabalhamos de mãos dadas com eles”, destacou a representante russa.

Desde que a Rússia invadiu seu vizinho há 11 meses, Moscou e Kiev tiveram pouco contato direto. Neste contexto, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, tentou aproveitar suas boas relações com ambas as partes para buscar promover negociações de paz. Na quarta-feira, Erdogan disse que apoia a ideia de abrir um corredor humanitário permanente na zona de conflito. Moskalkova considerou que se trata de uma “proposta muito importante”, que deve ser discutida e acordada com o presidente russo, Vladimir Putin. “O retorno dos feridos é um tema constante de conversa, e o senhor Erdogan propôs uma nova maneira de resolver este assunto”, declarou a representante russa.

Fonte: Jovem Pan