Comportamento

RS tem expectativa de imunizar grupo prioritário acima de 60 anos até o final de abril

Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini
Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini

De acordo com o Correio do Povo, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou em entrevista nesta quinta-feira (18) que a intenção do Estado é concluir a imunização dos grupos prioritários acima de 60 anos até o final do mês de abril.

“O Ministério da Saúde trabalha com a perspectiva de entregar 8 milhões de doses de vacina até o final de fevereiro. Em março, a ideia da pasta é quadruplicar o volume, com 46 milhões de doses. Com isso, a nossa expectativa é de imunizar o público prioritário acima de 60 anos até o final de abril”, afirmou Leite.

Ao recordar a apresentação de Pazuello, o governador destacou que qualquer negociação sobre imunizantes será abraçada pelo ministério. “A manifestação que, para mim, foi mais importante é de que qualquer negociação dos governos estaduais que esteja andamento deve ser levada à Pasta, que vai efetuar a compra. Tudo isso para incluir as doses no plano nacional de imunização”, esclareceu.

A partir disso, a negociação pela Sputnik V, aberta pelo governo do Estado, também está sendo feita pelo governo federal. “Abrimos conversas pela vacina, mas o ministério fez o mesmo. E as vacinas devem ser levadas ao plano nacional. Vamos nos submeter à organização nacional. As primeiras 400 mil doses devem ser entregues em março e outras 9 milhões devem chegar entre abril e maio”, completou.

Vacinação total

Ao ser questionado sobre o período em que o Rio Grande do Sul terá a grande maioria da população vacinada, Leite explicou que isso não deverá ocorrer antes do final do ano. “Queremos a população acima dos 60 anos imunizada até o final de abril até porque são as pessoas que mais geram internações. Até mandei levantar mais informações sobre o aumento expressivo do vírus no Rio Grande do Sul e estamos com mais pessoas hospitalizadas tanto em leitos clínicos quanto em leitos de UTI”, explicou.

Pré-candidatura à Presidência

O governador também comentou o chamamento recebido por lideranças do PSDB para viabilizar um plano alternativo ao País. “A próxima eleição que se avizinha é de 2022, e me sinto honrado por ser lembrado nacionalmente como alguém que pode contribuir, seja como candidato ou como alguém que contribui com a política. Do jeito que temos feito política, sempre com muito respeito, as instituições, sempre abrindo espaço para o contraditório. Democracia não é só o espaço da maioria, é abrir um canal para o contraditório. É assim que temos feito no RS em tempos de tanto radicalismo”, afirmou.

No entanto, Leite frisou que, neste momento, tem “apenas um contrato”, com a população gaúcha. “Sou um servidor público, admitido pelo voto popular, mais de três milhões e para aqueles que não votaram. Eu governo para eles. A responsabilidade prioritária é esta”, disse, explicando que ser governador de um Estado com tradição politica e que é a quarta economia do país se impõem como uma grande responsabilidade.