Rotary Club mobiliza campanha de vacinação contra a Poliomielite em Bento Gonçalves

Ação global “Elimine a Pólio Agora” reúne 46 mil clubes Rotary em prol da erradicação da doença no sábado (18)

(Foto: Ilustrativa/ Marcelo Camargo/ Agência Brasil)
(Foto: Ilustrativa/ Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

O Rotary Club de Bento Gonçalves–Planalto participa neste sábado (18), do Dia Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, entre 8h e 14h, em todas as 22 unidades de saúde do município. A mobilização faz parte da campanha mundial “Elimine a Pólio Agora”, iniciativa do Rotary Internacional em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e outras entidades de saúde.

De acordo com Delcio Zandonai, integrante do Rotary Club de Bento Gonçalves–Planalto, a data tem como objetivo reforçar a importância da imunização e ampliar a proteção das crianças contra a doença.

“Convidamos os pais a levarem seus filhos de dois meses a 15 meses para receberem a vacina. É fundamental apresentar o cartão de vacinação, pois outras vacinas também poderão ser aplicadas”, explicou Zandonai.

O representante destacou que o Rotary atua há mais de 35 anos na luta contra a poliomielite. Desde o início da campanha, em 1988, o número de casos no mundo foi reduzido em 99,9%, resultado do esforço conjunto de governos e organizações internacionais.

“Embora não haja cura, a pólio pode ser totalmente prevenida pela vacina. Cada dose aplicada é um passo para eliminar a doença definitivamente do planeta”, afirmou Zandonai.

A poliomielite, conhecida como paralisia infantil, é uma doença contagiosa que pode causar sequelas permanentes e até levar à morte. Mesmo erradicada no Brasil desde 1994, o país mantém vigilância e campanhas periódicas para evitar o retorno do vírus, que ainda circula em alguns países.

O Rotary reforça que vacinar é um ato de amor e responsabilidade coletiva, e incentiva pais e responsáveis a mobilizarem vizinhos, amigos e familiares para garantir a imunização das crianças.

“Enquanto não eliminarmos a pólio completamente, toda criança continuará em risco. A vacinação é a forma mais eficaz de proteger o futuro”, finalizou Zandonai.