“ESG não é moda”. A tradicional RA CIC Caxias desta semana recebeu o advogado Fabiano Machado da Rosa, que é especialista em compliance, compliance antidiscriminatório, gestão de crises e proteção de pessoas expostas publicamente. Assim, o evento trouxe à tona reflexões sobre a transformação nos modelos de negócios, nos riscos e oportunidades e nas estratégias empresariais com base no conceito ESG (Environmental, Social and Governance).
Fabiano destacou que hoje se percebe uma mudança, em que as empresas compreendem a necessidade de evoluir da visão tradicional que prioriza exclusivamente o lucro financeiro para uma abordagem mais ampla, que considera os impactos sociais, ambientais.
“Quando nos preparamos como empresas e marcas para colher o máximo de consumidores e consumidoras possível, essa é uma decisão absolutamente estratégica e inteligente do ponto de vista do negócio, porque nós produzimos e vendemos para pessoas”.
Durante sua apresentação, o advogado detalhou as oportunidades e os riscos na era do ESG. Segundo Fabiano, existem novos riscos que geram custos e impactos, não só financeiros, que se perpetuam na cadeia do negócio. E, assim, o advogado define que “ESG não é uma moda”. Para ele, é preciso entender o que realmente a sigla quer dizer, e que “[os] novos riscos são reais e que esses novos riscos podem, sim, ser um diferencial para a manutenção da performance do seu lucro, manutenção da sua liderança e, quiçá, manutenção da sua reputação”.
A RA CIC desta está inserida no cronograma do 1º Congresso Internacional de Direito Ambiental e Sociedade, que ocorre de hoje até quarta-feira (23), no UCS Teatro da Universidade de Caxias do Sul.