Conforme previsto pela MetSul Meteorologia, a chuva iniciou hoje pela manhã pela Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul e região das Missões. Imagens de satélite mostravam nuvens muito carregadas avançando pelo território gaúcho, trazendo altos volumes. No município de Entre-Ijuís, o acúmulo já havia sido de 73 milímetros, e em Ijuí, chegou a 72 milímetros em 24 horas, conforme os monitoramentos dos pluviômetros automáticos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
Na região Central, o registro foi de 31 milímetros em Faxinal do Soturno, também conforme o Cemaden. Em Lagoa Vermelha, houve o registro de queda de granizo, “do tamanho de ovos de codorna”, segundo afirmou o coordenador municipal da Defesa Civil, Admilson Ferreira da Silva. “Tivemos registros de queda na localidade de Campinas, no interior, porém não houve registros de danos a propriedades”, comentou ele. Conforme o coordenador, o registro até o final da manhã era de cerca de 30 a 40 milímetros de chuva.
Em Santo Ângelo, nas Missões, houve enxurrada e acúmulo de água em diversos pontos do município, além de três atendimentos referentes a alagamentos nos pátios das residências. “No entanto, não alagou no interior das mesmas”, afirmou o diretor da Defesa Civil Municipal, Paulo da Rosa. De acordo com ele, o Arroio Itaquarinchim, que corta Santo Ângelo, havia elevado a aproximadamente 50 centímetros do nível normal. Não houve desalojados ou desabrigados.
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Conforme a MetSul, a causa dos fortes temporais isolados foi a formação de nuvens carregadas ainda nas províncias argentinas de Misiones e Corrientes, em razão de uma frente fria. Além dos intensos volumes de precipitação, houve ainda a queda de raios, com maior incidência também na região Noroeste gaúcha. Em si, a chuva pode provocar ainda elevação de rios que já estavam baixando após os episódios anteriores de precipitações, e há risco de deslizamentos e quedas de barreiras.
Fonte: Correio do Povo
