O Rio Grande do Sul conta com 722 abrigos temporários oficialmente registrados pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), desde que as primeiras enchentes começaram a acontecer, no final de abril.
O número de locais que acolhem desabrigados muda conforme o nível da água baixa e as pessoas retornam para suas casas ou quando novas cidades são atingidas.
“Os abrigos funcionam conforme a demanda dos atingidos, que varia de forma constante”, explica o secretário Beto Fantinel.
A Secretaria está trabalhando no levantamento das condições das estruturas e suas necessidades. As equipes iniciaram o mapeamento e a caracterização dos abrigos em funcionamento no Rio Grande do Sul, na sexta-feira (10/5).
O responsável por cada local respondeu a um formulário de levantamento de informações aplicado pelas equipes. Na primeira amostra da pesquisa, que abrangeu 96 abrigos, foram colhidos alguns dados, como segue:
- 47,92% possuem gestantes ou puérperas;
- 47,17% possuem população indígena ou quilombola;
- 43,75% possuem migrantes;
- 91,67% informaram que possuem banheiro funcionais em quantidade suficiente para abrigos emergenciais (1 para cada 25 pessoas);
- 78,12% informaram que possuem espaços específico para lazer e convivência de crianças e adolescentes;
- 62,5% possuem cozinha e produção de alimentação no local (as demais recebem marmitas prontas);
- 58,33% possuem equipes de segurança;
- 85,42% possuem equipes de saúde;
- 83,33% possuem equipes de atendimento psicossocial atuando no local.
O trabalho é feito em em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde (SES); o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; o Ministério da Saúde; a Defesa Civil nacional; a Defesa Civil do RS; e o Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef).