O Rio Grande do Sul apresentou um saldo positivo de 47.125 empregos com carteira assinada entre janeiro e maio deste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Nesse período, foram registradas 675.057 admissões e 627.932 demissões.
Porto Alegre destacou-se como o município gaúcho que mais gerou vagas formais nos primeiros cinco meses de 2024, com quase 6 mil novos postos de trabalho. No total, foram 110.816 contratações e 104.906 desligamentos na capital.
Desafios e estratégias para a empregabilidade
Apesar dos impactos das enchentes históricas que afetaram o Estado, o Rio Grande do Sul manteve índices positivos de empregabilidade. “Mesmo com as consequências das cheias no Estado, o Rio Grande do Sul permanece com índices positivos de empregabilidade em 2024. Agora, estamos focados em manter os postos de trabalho, oferecer possibilidades de qualificação e requalificação e apoiar os microempreendedores individuais”, destacou Gilmar Sossella, secretário estadual de Trabalho e Desenvolvimento Profissional.
Em maio, o Estado perdeu 22,2 mil postos com carteira assinada, sendo a indústria a mais afetada com um saldo negativo de 6.586 vagas. O comércio registrou uma queda de 5.520 vagas, seguido pela agropecuária, com a perda de 4.318 postos de trabalho.
Medidas de recuperação econômica
Sossella enfatizou que o governo estadual está trabalhando em conjunto com o governo federal e os municípios para promover a recuperação econômica após a tragédia climática. “Estamos remodelando programas com atenção prioritária nos 95 municípios em situação de calamidade pública para reverter esse momento”, afirmou o secretário.
O esforço conjunto visa não apenas a recuperação das vagas perdidas, mas também a implementação de medidas que garantam a sustentabilidade e o crescimento do mercado de trabalho no Rio Grande do Sul, mesmo diante de adversidades climáticas e econômicas.