Em julho, o número de feminicídios, que em 2020 havia caído à sua menor marca histórica, com dois casos, subiu para nove neste ano (350%). O resultado também impactou no acumulado que havia fechado o primeiro semestre em redução e, agora, na soma dos sete meses, passou de 53 no ano passado para 58 neste ano (9%).
De acordo com o secretário de Segurança e vice-governador, Ranolfo Vieira Júnior, entre as nove vítimas de feminicídio de julho, apenas duas tinham registro de ocorrência anterior contra o agressor, mesmo com a ampliação dos canais para denúncia de agressões ou qualquer suspeita de abuso contra mulheres.
Na apresentação dos indicadores ele elencou as ações que são organizadas pelos órgãos de segurança, no intuito de prevenir e atender as mulheres:
- Operação Margaridas
- Polícia Civil por Elas
- Salas das Margaridas
- Palestras em instituições públicas e privadas
- Patrulhas Maria da Penha (PMPs)
- Lei Maria da Penha
Apesar da alta nos femincídios, a maioria dos demais indicadores de violência contra a mulher apresentaram queda em julho, e no acumulado de sete meses, o cenário é de retrações nos quatro índices: ameaça (-7,5%), lesão corporal (-10,9%), estupros (-2,8%) e tentativa de feminicídios (13,8%).
As denúncias podem ser feitas pelos seguintes canais, Disque Denúncia 181, do Denúncia Digital 181 no site da SSP. Já o WhatsApp da Polícia Civil (51) 98444-0606 recebe mensagens 24 horas, sem a necessidade de se identificar, e a Delegacia Online. Ainda, para quem não tem acesso, pode procurar qualquer Delegacia de Polícia, além das 23 Deams hoje existentes no Estado e para socorro urgente em emergências, o número é o 190.