Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 68.970.659 contaminados e 1.571.376 mortos no mundo. No Brasil são 6.728.452 contaminados e 178.995 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
PONTO PARA O CANADÁ
A agência reguladora de medicamentos do Canadá aprovou a vacina produzida pela farmacêutica americana Pfizer contra a Covid-19. O primeiro-ministro do país, Justin Trudeau, prometeu que as primeiras doses do imunizante chegarão aos centros de vacinação na próxima semana e a aplicação na população já poderá começar. A autorização vale para pessoas acima de 16 anos. O país comprou seis milhões de unidades do fármaco e se tornou o terceiro no mundo a liberar o antídoto da Pfizer, após o Reino Unido, que já começou a imunização, e o Bahrein. Outros países, como os Estados Unidos, já sinalizaram que em breve também aprovarão o antígeno.
ACORDO EM BH
A prefeitura de Belo Horizonte fez um acordo com o Instituto Butantan para a compra da CoronaVac , produzida pela chinesa Sinovac. A aquisição será realizada assim que o imunizante for aprovado pela Anvisa, de forma a garantir a vacinação da população do município contra a Covid-19. A capital mineira também se prepara para receber doses do fármaco da Pfizer. Para isso, fechou parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais para ter disponível três super-freezers para armazenar o fármaco. Apesar dos acordos, a prefeitura diz que ainda espera contar com o Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde.
AJUDA DE SHOPPINGS
Os shoppings centers estão se organizando para contribuir com a logística da imunização contra Covid-19 no Brasil. VEJA apurou que empreendedores pretendem usar as dependências dos complexos para a etapa de vacinação, assim como alguns centros já foram oferecidos para a realização de testagem. Para isso, seriam usados as áreas dos estacionamentos e espaços internos. Estuda-se, ainda, a utilização dos shoppings como forma de ampliar a capacidade de armazenagem e distribuição das vacinas. Os espaços são vistos como ambiente de fácil acesso e de vasta capilaridade – ao todo, são mais de 584 pelo país. Uma proposta será apresentada ao governo em breve.
MAIS RESTRIÇÕES
A chanceler alemã Angela Merkel admitiu que as medidas de restrição de movimento em vigor no país não têm sido suficientes para reduzir o número de casos e mortes pelo novo coronavírus. Para ela, são “apropriadas” as propostas de um grupo de especialistas que defende o fechamento entre o Natal e meados de janeiro de todos os estabelecimentos não alimentícios e também das escolas. Até o momento, em quase toda a Alemanha, estão fechados restaurantes, bares, estabelecimentos de lazer e de práticas esportivas. Além disso, os hotéis estão não estão abertos aos turistas. Novas medidas restritivas, contudo, dependem dos governos estaduais.
PLANO BIDEN
O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu disponibilizar 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 até março de 2021. Com a equipe de saúde montada e um plano agressivo para enfrentar a pandemia, o democrata disse que será prioridade imunizar a população americana nos três primeiros meses de mandato, além de incentivar o uso de máscaras e reabrir a maioria das escolas. O imunizante mais próximo de ser aprovado no país é o da Pfizer. A Moderna também pediu autorização emergencial à agência que regula medicamentos por lá, a FDA. “Estou convencido de que podemos mudar a vida para melhor”, disse Biden.