Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 59.268.159 contaminados e 1.398.029 mortos no mundo. No Brasil são 6.087.608 contaminados e 169.485 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
PROMESSA CHINESA
O governo de São Paulo anunciou que atingiu o número mínimo de voluntários da CoronaVac infectados pela Covid-19 para atestar a eficácia da vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac com o Instituto Butantan. Desta forma, é esperado que o comitê independente avalie o estudo e divulgue o resultado na primeira semana de dezembro. O dado é fundamental para que o fármaco seja liberado pela Anvisa. O órgão paulista revelou ainda que vai tentar registrar o imunizante na agência de vigilância sanitária da China numa estratégia para acelerar o processo de regularização. As duas agências seriam “compatíveis”, segundo o governo de SP.
O ‘NÚMERO MÁGICO’
Alguns dias após receber a dose da vacina (ou placebo) como voluntária da Johnson & Johnson, a repórter de VEJA Laryssa Borges conta no Diário da Vacina como foi a experiência de revelar à família que participa dos testes. Laryssa relata ainda que no dia 15 de dezembro retornará ao laboratório para os pesquisadores avaliarem se ela desenvolveu ou não anticorpos. O resultado não será revelado, mas é importantíssimo. Isso porque existe uma espécie de “número mágico” em pesquisas como esta, um total de voluntários – que receberam o imunizante ou placebo – infectados que, quando atingido, permite à equipe de médicos projetar o porcentual da eficácia da vacina. No caso da Johnson & Johnson, o número é 194.
TESTES ‘PERDIDOS’
Membros do Ministério da Saúde terão que se explicar à Câmara dos Deputados sobre os 6,86 milhões de testes de Covid-19 que estão estocados em um depósito e correm o risco de perder a validade. A comissão externa de enfrentamento à pandemia da Casa convocou uma audiência pública marcada para esta quarta-feira. Para a reunião, foram chamados o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo de Medeiros, o diretor do Departamento de Logística em Saúde, Roberto Ferreira Dias, o presidente do Conass, Carlos Lula, e o presidente do Conasems, Willames Freire.
TELAS EM CRISE
O mercado cinematográfico dos Estados Unidos voltou a sentir de maneira dramática os impactos da pandemia. Segundo a Comscore , 646 cinemas americanos fecharam as portas na última semana – 706 se somados com os do Canadá. Entre 20 e 22 de novembro, a arrecadação em bilheteria da América do Norte ficou abaixo dos US$ 5 milhões, a pior para um final de semana desde que se iniciou uma recuperação com a estreia de ‘Fúria Incontrolável’, no fim de agosto, e ‘Tenet’, no começo de setembro. Ainda de acordo com o relatório, 2.154 salas receberam público no último fim de semana, número que corresponde a cerca de 40% dos cinemas americanos.