O suplente de vereador, Raul Herpich (PDT), denunciado pelo Ministério Público (MP) por formação de quadrilha e apropriação indébita de valores de mais de cinco mil vítimas, junto com sua esposa e seus dois filhos, não entregou a sua defesa para a Comissão de Ética, na Câmara de Vereadores de Farroupilha, onde também é investigado por quebra de decoro parlamentar. O prazo para apresentar os documentos foi encerrado na noite da última segunda-feira (12).
O presidente da Comissão, Fabiano Picolli, esteve reunido com a subcomissão que investiga o caso para analisar qual o próximo passo a ser dado, já que esta é uma situação inédita dentro do Legislativo
“Ele teria até a noite da segunda-feira e não o fez. Estamos buscando quais alternativas jurídicas podem ser tomadas, já que ele tem o direito a ampla defesa e ao contraditório, nós vamos buscar os caminhos para isso aconteça. Devemos discutir nos próximos dias qual será a alternativa que será posta ao vereador para que ele tenha alguma assessoria jurídica para ele”, disse.
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Uma das possibilidades a ser analisada é a contratação, pela Câmara de Vereadores, de um advogado que represente Herpich. Isso será discutido com o presidente, Sandro Trevisan e com o jurídico, o que deve atrasar o processo. Caso Hepich tivesse feito a entrega da defesa, a subcomissão teria o prazo de cinco sessões para fazer a análise dos documentos e apresentar o seu relatório.
