A Justiça do Rio Grande do Sul prorrogou, por mais 15 dias, o prazo de conclusão do inquérito sobre a morte do sargento do Exército Thalys Gonçalves Rocha, de 23 anos, encontrado dentro de um carro incendiado, no dia 14 deste mês, no bairro Belém Novo. Thalys era servidor do 8º Regimento de Cavalaria Mecanizado.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Marcus Viafore, o pedido de prorrogação permite dar continuidade às investigações.
“Foi uma prorrogação de mais 15 dias, deferida pelo Poder Judiciário. Então, as investigações prosseguem. Estamos coletando provas periciais, analisando o material que já obtivemos e acreditamos que no prazo final dessa prorrogação já tenhamos algumas conclusões a respeito da investigação”, detalhou.
A prisão do suspeito, que não teve a identidade revelada, ocorreu em flagrante, na casa dele. Conforme a polícia, o homem teve as mãos queimadas e confessou o crime. Ele não tinha antecedentes na Polícia. Ainda segundo as investigações, o autor do crime havia namorado a atual companheira de Thalys, por cerca de dois anos, e era amigo do militar.
“A prisão preventiva dele segue em vigor e pretendemos ouvir outras pessoas até o fim do prazo de 15 dias. Foram ouvidas cinco pessoas até o momento. Existem mais de uma linha de investigação. Não queremos adiantar para não prejudicar o andamento do inquérito, mas já temos uma ou duas linhas que estamos trabalhando para verificar se procedem ou não”, afirmou. De acordo com o delegado, cerca de cinco pessoas foram ouvidas até o momento, parte delas presente na ocasião do flagrante.