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Prontos para o bom combate?

Prontos para o bom combate?

Sempre fui uma apreciadora de esportes. Quase todos: natação, vôlei, tênis, sem esquecer o futebol (colorada sempre!). Enfim, sou uma fã! O único esporte que nunca me chamou a atenção foi o boxe, quer pela violência, quer por não ver muita graça em um cara ficar esmurrando o outro até colocá-lo inconsciente na lona. Nada digno, na minha opinião.

Ao ser convidada para ter um blog no Portal Leouve, fiquei honrada e agradecida pela oportunidade de apresentar minha visão dos fatos que ocorrem no nosso cotidiano e, principalmente, na política. Esse já era um desejo de alguma data, mas andava meio adormecido. Vinha me preparando para me aventurar no estilo, mais um desafio para uma professora de português. Já escrevi colunas para jornal, já gravei vídeos. Não sou só fã, acredito que o problema do mundo reside na comunicação e se eu puder contribuir, bom… deixo plantada minha semente. O desafio, portanto, era um nome para o blog.

Em tempos de extremismos, onde só existem o branco e o preto, o maniqueísmo do bem e do mal, onde discutir qualquer tema virou um vale-tudo, sem regras e com muitos golpes baixos, resolvi trazer a escrita para o terreno do esporte – que se não me agrada pela ausência estética da plástica esportiva –  traz a ideia do combate polarizado, das regras, da disciplina e da mediação. O boxe tem ‘rounds’, tem juiz, tem muita técnica e muitas faces. Golpe baixo não tem vez. Resolvi entrar no jogo, disputar posições, mas sem esquecer as regras. No boxe, a premissa básica é que vença o mais preparado, com mais técnica, não necessariamente o mais forte.

Então, vamos lá, colocando bandagens para proteger as mãos e as luvas, que devem ter pelica. Daqui para frente, temos muito para conversar. Podem soar o gongo!

No ringue, com vocês: o Direto de Esquerda!