Caxias do Sul

Professores protestam contra o governo estadual e bloqueiam acesso à 4ª CRE

Se o governo receber os professores, o ato se encerra (Foto: Maicon Rech)
Se o governo receber os professores, o ato se encerra (Foto: Maicon Rech)

Cerca de 50 professores da rede estadual de educação se reuniram em forma de protesto na frente dos portões de acesso à 4ª Coordenadoria Regional de Educação (4ª CRE) no bairro Cinquentenário, em Caxias do Sul. A mobilização começou às 7h da manhã desta segunda-feira, dia 23.

Se o governo receber os professores, o ato se encerra (Foto: Maicon Rech)

O ato integra a programação do Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers) que ocorre em todas as coordenadorias regionais do estado. Há 48 dias em greve, os docentes realizaram manifesto pacífico e não permitiram a entrada dos profissionais na 4ª CRE.

De acordo com o presidente do 1° Núcleo do Cpers, David Orsi Carnizella, as coordenadorias estão sendo fechadas até que o governo os receba para negociar. Além disso, o ato é em defesa dos educadores contratados.

“O objetivo é que o governo abra essa negociação. É importante que o governo faça uma proposta pra que a gente possa voltar para as escolas com ganho real. Além da questão de nos receber, estamos em defesa dos contratos. O governo ameaçou a demissão deles. Estes contratos são muito importantes pra acabar o ano letivo. Mais de 80% das escolas tem contratados em sua maioria. Então o governo faz esse movimento só pra ameaçar, porque sabe que não tem como cumprir”, destaca Carnizella.

Mobilização bloqueou os dois portões da 4ª CRE, em Caxias (Foto: Maicon Rech)

Sete escolas da região do 1° Núcleo do Cpers seguem em greve total. Segundo David, a falta de diálogo do governo estadual é um dos principais empecilhos que travam o fim do movimento.

“Total a gente só tem sete escolas na região. Parcial, mais de 43. Nós tínhamos 28 escolas em greve, mas como o movimento está se estendendo e o governo ão diálogo, é óbvio que colegas acabam voltando. A greve ainda é significativa. Nós temos mai de 500 colegas em greve aqui na região.

Se o governo estadual receber os representantes sindicais para uma conversa e/ou negociação, as coordenadorias regionais terão acesso liberado.