O primeiro leilão de transmissão de energia de 2023 será o da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a meta é movimentar R$ 15,8 bilhões em investimentos. O pregão está previstos para o dia 30 de junho, na sede da B3, em São Paulo.
Ao todo serão nove lotes nos seguintes Estados: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe. São 6.184 quilômetros de linhas de transmissão, com prazo de conclusão de 36 a 66 meses. Entre os lotes, sete têm como meta a expansão do sistema de transmissão do sul do Nordeste e norte dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
As linhas e subestações devem aumentar a contratação de energias renováveis, principalmente de usinas eólicas e solares. O secretário especial de Parcerias Público-Privadas da Casa Civil, Marcus Cavalcanti, anunciou que o governo Lula (PT) deve movimentar R$ 60 bilhões em investimentos com leilões até 2024. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 15, no Brasil Road Invest 2023, realizado na Bolsa de Valores, em São Paulo.
“Eu acho que nós vamos bater o recorde de leilões em um primeiro ano de governo. Nós já realizamos, no âmbito dos projetos qualificados pelo PPI, se não me engano, sete leilões (…) E temos já oito leilões marcados, entre os quais os dois gigantes leilões de transmissões deste ano, que somados com o do próximo ano podem envolver investimentos em torno de R$ 50 a R$ 60 bilhões em licitações de livre transmissão”, declarou Cavalcanti. Durante o evento, também foi falado sobre as novas contratações para melhoria da estrutura das rodovias federais.
De acordo com dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o Brasil está com a pior malha rodoviária dos últimos 20 anos, com 65% classificadas como regular, ruim ou péssima. No evento, George Santoro, secretário-executivo do Ministério dos Transportes, fez críticas à falta de planejamento das gestões passadas e afirmou que o objetivo é retomar contratos parados: “A gente têm uma expectativa de que, no mandato do presidente Lula, a gente consiga ter R$ 70 bilhões para o DNIT tocar obras públicas e a Infra S.A. também tocar trechos de ferrovias. Isso dá um planejamento que a gente não teve nos últimos seis anos no Brasil”.
*Com informações de Jovem Pan