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Presidente do Banco Central diz que fará de tudo para aproximar instituição do Governo Federal

Fala ocorreu durante programa de televisão na segunda-feira

BANCO CENTRAL
(Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil)

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, falou que buscará aproximarinstituição financeira do Governo Federal. Tal afirmação ocorreu na noite da última segunda-feira (13), durante entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura.

A fala de Neto vem posterior à criticas do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre referente à manutenção de juros do Banco Central em mais de 13% e também a autonomia da instituição. “O BC é uma instituição de Estado, precisa trabalhar com o Governo sempre. Estamos sempre abertos a colaborar. Vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para aproximar o Banco Central do governo”, disse o chefe do BC.

Ao ser questionado sobre a relação que tinha com ex-ministros e ex-integrantes do governo Jair Bolsonaro (PL), o presidente do BC disse: “Acho que é importante analisar o que foi feito em termos de atuação”, comentou.

Campos Neto, que está na presidência da instituição desde 2019, após indicação do então presidente Jair Bolsonaro (PL), ainda acrescentou que todo começo de governo é seguido de crescimento na taxa de juros. De acordo com ele, o BC manteve a Selic no mesmo patamar após a primeira reunião do governo petista.

“Outra coisa que é importante, a gente tem alertado em todas as atas, o problema fiscal que existe. E era muito comum no passado, quando a gente alertava, em todas as PECs, começou na emergencial, na kamikaze, na PEC dos Precatórios, cada vez que o Banco Central alertava, olha, tem alguma coisa fiscalmente que está gerando ruído, tem uma coisa que viola o teto. Toda vez que o Banco Central fazia isso, o ministro Paulo Guedes, reclamava. A gente vê que isso é um processo”, completou.

 

Com informações: Jovem Pan News