O presidente da Câmara de Dirigente Lojistas (CDL) de Farroupilha, Juliano Toffolo, comentou sobre a reabertura do comércio na cidade e situação dos lojistas durante a época de pandemia do novo coronavírus. Ele acredita que o comércio é quem mais vai sofrer os impactos da crise provocada pela paralisação, já que o setor é responsável pela maior parcela dos empregos formais. Toffolo acredita que as paralisação poderão ser a gota de água para que muitos empreendedores encerrem suas atividades.
Conforme o presidente, poucos empresários possuem, ou conseguem formar reservas financeiras, para enfrentar tempos difíceis, sobre tudo esta crise sem precedentes. Alguns dependem do faturamento diário para manutenção do negócio, para o pagamento das despesas, aquisição de produtos, pagamento de impostos e folha de pagamento.
Com relação ao decreto que permitiu a abertura do comércio em Farroupilha, a CDL entende que a decisão pela abertura do comércio foi positiva, atendeu os anseios dos lojistas, mas as restrições ou condições colocadas no decreto municipal foram algumas rigorosas. Porém, muitas delas foram descartadas em um decreto complementar, como o uso do termômetro digital com infravermelho.
Juliano comentou como acredita que será a retomada das vendas.
“Superada a crise, em algum momento futuro haverá a recuperação dos gastos com vestuário, turismo, lazer e entretenimento, mas tudo é um enigma, se haverá uma compensação imediada do período de privação ou haverá uma gradativa retomada por conta do consumidor mais conservador que vai emergir como resultado da crise vivida”
Ele ainda diz que a retomada pode levar até seis meses para ser normalizada. A imprevisibilidade do cenário futuro não deixa prever o que acontecerá no próximo semestre. A CDL Farroupilha diz estar otimista e se manterá firme ao lado do lojista para dar o suporte necessário neste momento difícil e atípico.