
A despoluição do Lago Fasolo era uma questão de saúde pública e não eleitoral. A definição é do presidente do poder Legislativo, Anderson Zanella (PP) rebatendo na sessão ordinária da segunda-feira, 11, manifestações da oposição.
Da tribuna, Zanella lembrou que a municipalidade obteve a sessão de posse da área em primeira instância. Atualmente, o que se discute em caráter liminar e em segunda instância é o valor da desapropriação.
“É importante lembrar que lá no passado a empresa proprietária da área, a Guifasa, concordou que o Lago fosse despoluído e feita a manutenção do seu entorno. Agora, o que querem é discutir um valor muito superior ao que de fato vale a área em questão”, conclui.
Zanella relatou o processo de retirada das marrequinhas e a concordância da Corsan em despoluir a água. Além disso, mencionou os investimentos na canalização do esgoto das casas. Tudo foi feito de forma transparente.
O vereador frisou ainda que a Guifasa está em recuperação judicial com grandes dívidas, especialmente trabalhistas.
“A Prefeitura depositou o valor de quase 400 mil reais – que eu acho valor maior do que de fato a área vale. Vamos lembrar que ali 98% da área é agua. Jamais pode ser avaliado em 21 milhões como pretende a empresa. Basta colocar à venda pra ver se vale”, alertou.
O vereador vai além:
”Em 40 anos nunca deram valor, deixaram a área abandonada e poluída, agora querem o dinheiro que é nosso, do cidadão, para resolver os problemas da uma empresa endividada. Nós vamos resolver o problema, na |Justiça ou por acordo e quem vai se beneficiar é a população”, projeta.
