Comportamento

Prefeitura decide suspender integralmente contrato da plataforma de saúde

Prefeitura decide suspender integralmente contrato da plataforma de saúde Prefeitura decide suspender integralmente contrato da plataforma de saúde Prefeitura decide suspender integralmente contrato da plataforma de saúde Prefeitura decide suspender integralmente contrato da plataforma de saúde
Foto: Arquivo/Leouve
Foto: Arquivo/Leouve

O Procurador Geral do Município de Farroupilha, David Tolomeotti assinou um despacho na manhã desta sexta-feira 917), em que determina a suspensão total dos contratos e de qualquer outro assunto que envolva a compra da nova plataforma de saúde para a cidade da empresa Mais Vida Soluções em Saúde Eireli. A decisão entra em virgor até que os processos que correm no Tribunal de Justiça do Estado e no Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul tenham uma definição.

Desde a volta do prefeito Claiton Gonçalves (PDT) de sua licença por motivo de saúde, o assunto havia retornado a pauta das discussões da cidade. Em um primeiro momento, Claiton disse que iria suspender o contrato. Já no seu retorno ele voltou a falar sobre a necessidade de sua implantação.

A prefeitura enviou ao TCE um documento em que pedia a suspensão do mandado de segurança que determinava o não pagamento das parcelas para a empresa. O pedido foi negado e o Ministério Público chegou a pedir informações sobre o que levou a prefeitura a realizar o pedido.

Os últimos capítulos ocorreram nesta semana. Na quarta-feira (15) a cidade recebeu um documento assinado pelo Desembargador Newton Luís Medeiros Fabrício, que liberava os pagamentos e a implementação. Porém, na quinta-feira (16), o próprio desembargador revogou a sua decisão após receber do Observatório Social de Farroupilha, uma documentação que comprovava que a cidade havia dado entrada em diversos pedidos de liminares ao mesmo tempo.

O desembargou chegou a dizer que a prefeitura demonstrava “uma conduta manifestamente contrária a qualquer preceito de legalidade, honestidade processual e de moralidade administrativa”. 

Com o despacho desta sexta-feira, aguarda-se uma decisão final do TCE sobre o caso.