Política

Prefeitura de Garibaldi se manifesta a respeito de suposta compra superfaturada de macacão

De acordo com a denúncia, a prefeitura adquiriu um macacão, que serviria como equipamento de proteção, por R$ 4.200,00.

Prefeitura de Garibaldi se manifesta a respeito de suposta compra superfaturada de macacão

Nesta quarta-feira (29), em entrevista para o Portal Leouve, o vereador de Garibaldi Luiz Carlos Rodrigues (PP), realizou uma denúncia de uma suposta compra superfaturada pela prefeitura do município. A aquisição de um macacão foi efetuado com dispensa de licitação. O equipamento de proteção foi destinado a apenas um motorista de ambulância que transporta pacientes diagnosticados com Covid-19.

De acordo com Rodrigues, após diversas pesquisas, o macacão mais caro e com praticamente todas as especificações técnicas do adquirido, pode ser encontrado no mercado pelo valor aproximado de R$ 400,00. Contudo, a prefeitura de Garibaldi comprou o equipamento pelo valor de R$ 4.200,00, sendo mais de 10 vezes o valor de mercado. A compra foi autorizada pela ex-secretária da Saúde, Simone Agostini de Moraes, e efetuada junto a uma empresa da cidade de São Sebastião do Caí.

Saiba mais em:
Vereador de Garibaldi denuncia prefeitura por suposta compra superfaturada de macacão

Nesta quarta-feira, a reportagem do Portal Leouve questionou a prefeitura de Garibaldi sobre a compra e o suposto superfaturamento. Através de email, a assessoria de imprensa da prefeitura respondeu da seguinte forma:

“A compra seguiu sua tramitação normal, de acordo com a legislação, em especial a Lei Federal 13.979/20. Antes da aprovação do Gestor, houve a autorização por parte do Departamento Jurídico.

Outrossim, é um macacão de modelo diferenciado, com especificações especiais, com certificação de qualidade ISO (Organização Internacional de Normalização) em relação a proteção e resistência, bem como da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e ANIMASEG (Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho) para proteger profissionais da linha de frente em casos de COVID-19.

Dentre os orçamentos do equipamento, foi o de menor valor.”

A denúncia será encaminhada ao Ministério Público (MP) para investigação se houve superfaturamento ou desvio de verbas públicas na aquisição do equipamento.

Foto: Felipe Vicari/Grupo RSCOM