Farroupilha

Prefeitura de Farroupilha coíbe novas invasões no bairro Industrial

Prefeitura de Farroupilha coíbe novas invasões no bairro Industrial


Casa estava sendo construida de forma irregular (Foto: Emilio Nunes)

A Prefeitura de Farroupilha, através da Secretaria de Assistência Social e Habitação, realizou na manhã desta terça-feira, dia 18, uma ação para impedir novas invasões no município. A ação foi realizada no bairro Industrial e contou com o apoio da Brigada Militar, Conselho Tutelar e Secretaria de Obras.

Conforme a secretária, a ação realizada na rua Guaporé, faz parte da intensificação na fiscalização que está sendo feita por uma empresa de monitoramento no intuito de coibir novas invasões. Na oportunidade foi desmanchada uma casa que estava sendo construída de forma irregular em uma área de preservação ambiental e embaixo da rede elétrica.

De acordo com a coordenadora da operação, Renata Trubiam, esse tipo de ação vai ser constante em Farroupilha. “Estamos intensificando cada vez mais a fiscalização dessas casa construídas de forma ilegal, a prefeitura não irá mais permitir novas invasões no município. Além disso vamos recolher todo o material, que será levado para nosso banco de matérias, e se o proprietário quiser reaver precisará entrar na justiça”, afirmou.

Alguns moradores ficaram revoltados com a situação e questionaram a atitude da prefeitura em retirar as famílias do local. Segundo eles, a grande maioria que está lá não consegue emprego e precisa de um lugar para morar. A moradora Micheli Perin, acha injusta essas ações feitas pela prefeitura.

“Eu acho muito injusto fazer isso com a população, sei que estamos morando em uma área invadida, mas não temos para onde ir. Tu acha que a gente quer ficar aqui? Estamos aqui por falta de opção, estou a alguns meses sem conseguir emprego e não temos para onde ir. Acho que a prefeitura devia investir mais em programas habitacionais, falta muita coisa para população farroupilhense”, salientou.

A ação realizada na manhã desta terça-feira, dia 18, atingiu apenas residências que estão em fase de construção. As casas já construídas dependem de um mandado de reintegração de posse.