A Prefeitura de Caxias está redobrando esforços no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, através da Vigilância Ambiental em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). A medida ocorre em resposta ao recente aumento dos casos na região. Na tarde desta quinta-feira (27), agentes de combate às endemias realizaram uma ação no bairro Colina Sorriso, aplicando inseticida, conhecido como fumacê, em áreas estratégicas.
O fumacê é uma medida eficaz para eliminar mosquitos adultos, mas é fundamental que a população mantenha cuidados para evitar a reprodução do inseto. Visitas domiciliares, inspeções em áreas industriais, terrenos baldios e obras são parte da rotina da equipe, que fornece orientações à população e verifica possíveis focos do mosquito em água parada.
A utilização do fumacê segue protocolos rigorosos, considerando aspectos como segurança ambiental, resistência a inseticidas e monitoramento contínuo da eficácia das intervenções. A declaração de situação de emergência pelo município na última segunda-feira (25) reflete a gravidade da situação, com um aumento de 200% no número de focos do mosquito em comparação com o ano anterior e 300% em relação a 2022. Até o momento, Caxias do Sul registra 420 focos do mosquito e 53 casos de dengue, sendo 16 autóctones e 37 importados.
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Cuidados e prevenção são essenciais
A Secretaria Municipal da Saúde enfatiza a importância de procurar atendimento médico nos primeiros sintomas da dengue, como febre alta, dor retro-orbital, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, entre outros. Isso ajuda a evitar complicações e até mesmo óbitos. Além disso, medidas preventivas, como limpeza e eliminação de água parada em residências, revisão das áreas internas e externas, e uso de repelentes, são fundamentais para interromper o ciclo de vida do mosquito e proteger a população.
Situação no Estado
Os casos de dengue não são exclusivos de Caxias do Sul. No Rio Grande do Sul, até a última quarta-feira, foram registradas 67.240 notificações e 34.434 casos confirmados da doença. Dos 497 municípios do estado, 466 estão infestados pelo mosquito. Infelizmente, desde o início do ano, foram registrados 42 óbitos. São Leopoldo lidera com 5 casos fatais, seguida por Novo Hamburgo e Tenente Portela, com 4 cada.
