O projeto Parque Municipal de Proteção Animal está gerando desentendimento entre a prefeitura de Caxias do Sul e os moradores das comunidades de Loreto e São Virgílio da 2ª Légua.
A prefeitura pretende comprar um espaço de 12 hectares para a instalação do Canil Municipal e implantação de proteção ambiental. Este terreno fica entre as duas comunidades. Porém, os moradores não aceitaram a implantação.
O vereador Rafael Bueno (PDT) representando a Comissão do Meio Ambiente, da Câmara e demais vereadores conheceram o projeto e acompanham a pauta.
Bueno destacou que desde a gestão de Ivo Sartori, há um processo no Ministério Público, sendo acompanhado pela promotora Janaína de Carli dos Santos. Ela definiu que até o final deste ano, a prefeitura precisa encontrar um novo espaço para o canil, porque a atual estrutura está insalubre tanto para os animais, quanto aos trabalhadores. Caso contrário, Adiló Didomenico e a prefeitura podem sofrer penalizações.
Portanto, na visão de Bueno a prefeitura corre contra o tempo. Na data em que ele foi conhecer, junto dos colegas, o projeto, a prefeitura já estava com as tratativas de compra do terreno bem avançadas. “O local será um grande parque de preservação ambiental, tem rios, tem mata nativa e animais silvestres.”
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Ele destacou que inicialmente achou o projeto “fantástico”, mas ao ir conhecer a área junto com o médico veterinário do Canil, foram recebidos pelos moradores com críticas sobre a instalação. Por conta disso, deseja intermediar uma conversa entre ambos.
“A principal palavra que tem que ter é cautela, para dar uma posição final, a prudência deve ser a premissa da prefeitura para que nada ocorra de forma intempestiva, porque pelo que eu observei tem nascentes de água limpa, tem agricultores no entorno e qualquer erro na sua implantação pode gerar um dano muito grande, irreversível para o meio ambiente, para o solo”.
Os moradores das duas comunidades já fizeram protestos contra a instalação do canil. O argumento deles, segundo o vereador, é o barulho pela colocação de mais de 500 cachorros, também a preocupação é a poluição.
No próximo dia 17 de outubro, haverá um encontro pela manhã, para que a comunidade e os representantes do projeto possam discuti-lo e quem sabe, chegar a uma conclusão.
Bueno comenta que há outros locais em vista para a instalação, mas este na comunidade de Loreto seria o mais adequado devido ao grande espaço. A compra dos 12 hectares, terá curso de R$2 milhões. Ainda mais cerca de R$1,5 milhão de investimentos.
