O despejo da Organização Não Governamental Associação Ambientalista Ecológica (Aaeco) da antiga sede da Avenida Osvaldo Aranha, expõe uma realidade que obriga a prefeitura de Bento Gonçalves assumir um serviço que não era executado em sua plenitude
Antes, a prefeitura apenas recebia e repassava o material para depósito e destinação pela Aaeco, sem armazená-los. A comprovação veio a tona, nesta terça-feira, 26, ao verificar, in loco, as instalações da secretaria de meio ambiente situada na Avenida Osvaldo Aranha, 1075, fundos.
O local compartilhado com máquinas roçadeiras e uma oficina para reparos está em processo de mudança e, após uma semana que a Aaeco deixou de receber eletro eletrônicos inservíveis teve início um tímido armazenamento, deixando nítido que a referência neste tipo de trabalho é da ONG.
A prefeitura está montando a logística e terá de fazer um esforço para que alcançar o know how adquirido pela Aaeco ao longo dos anos. Para isso, estrategicamente, após as reformas vai continuar utilizando a antiga sede da Aaeco como ponto de arrecadação dos materiais inservíveis.
Notícias Relacionadas
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Deputados aprovam projeto que muda regras para poda de árvores no RS
Proposta do governo Leite, aprovada com 30 votos favoráveis e 11 contrários, amplia as permissões de concessionárias para corte e manejo de árvores, inclusive de vegetações nativas e protegidas por lei
REIVINDICAÇÃO
Senador Heinze cobra ampliação de linha de crédito rural para afetados pelo desastre climático no RS
Parlamentar solicita aporte de R$ 10 bilhões, o dobro dos R$ 5 bilhões previstos em medida provisória. Em MP anterior, governo destinou R$ 15 bilhões aos produtores
A última campanha da secretaria de meio ambiente para arrecadar materiais eletro eletrônicos foi em 6 de junho deste ano, inserida na semana do meio ambiente. Um dia antes, a Aaeco recebia a citação judicial deferimento de liminar para que deixasse a sede na avenida Osvaldo Aranha.
O estagiário cedido para a Aaeco foi exonerado, segundo o secretário, por término de contrato e para não desequilibrar a relação com outras entidades que também cobram tratamento isonômico da prefeitura.
Conforme o secretário de meio ambiente, Claudiomiro Dias, a prefeitura possui um convênio com a empresa Natusomos de Horizontina para recolhimento dos eletrônicos inservíveis, mas o último certificado de recolhimento data de novembro de 2016.
O secretário acrescenta que o município faz parte do Consórcio Integrado Serra Gaúcha (CISGA) composto por 17 cidades, mas, para que o consórcio atue é preciso que aja uma sincronia nas ações de recolhimento dos materiais com outros municípios favorecendo a capacidade de demanda e logística.
