Política

Prefeito de Bento não falará sobre possível investigação de improbidade administrativa

A reportagem do Portal Leouve procurou, nesta quinta-feira (26), o prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin (PROGRESSISTAS), para repercutir a decisão da juíza eleitoral da cidade, Romani Terezinha Bortolas Dalcin, sobre uma indicação para que ele seja investigado por improbidade administrativa. Através da Assessoria de Comunicação da Prefeitura, Pasin disse que “Não haverá manifestação no momento”.

A assessoria também não deixa claro quando e se Pasin irá se pronunciar sobre o casso. O prefeito de Bento também não indicou quem fará a sua defesa jurídica no caso.

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O advogado especialista em Direito Eleitoral, João Henrique Leoni Ramos, explicou que o mandato de Pasin, até mesmo pelo pouco tempo ainda restante, não corre nenhum risco. Porém, se as provas apontarem para alguma irregularidade, ele pode sofrer alguma punição mesmo após sair da prefeitura.

“Frente ao mandato, ao trabalho atual do prefeito Guilherme Pasin não tem nada, não vai atrapalhar em nada e não vai mudar nada. Até porque temos um pouco mais de um mês de governo Pasin. Mas claro, se houve alguma comprovação em uma investigação, em um inquérito ou Ação Civil Pública promovida pelo MP, ou qualquer outro instituto que tenha sobre a administração pública, sim, ele será punido futuramente, mas não referente à administração. Mas essa questão é necessário ter cuidado, já que é preciso uma prova muito robusta para se mostrar essa situação”, disse.

Em nota, ainda na manhã de hoje, a coligação “Gente que faz Bento”, de Diogo Segabinazzi Siqueira e Amarildo Locatelli, prefeito e vice-prefeitos eleitos e que tiveram a candidatura cassada pela mesma juíza, em decisão proferida na noite da quarta-feira (25), disseram que “Temos a convicção de que fizemos uma campanha limpa, ética e apontando caminhos e propostas”.