Política

Prefeito Cassina fica frustrado ao receber notícia da manutenção da bandeira vermelha em Caxias

Foto: Divulgação
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O Prefeito de Caxias, Flávio Cassina recebeu a notícia da manutenção da região de Caxias do Sul na bandeira vermelha, com frustração. Ainda ontem o município havia encaminhado ao Governo do Estado um ofício com informações da área da saúde e sugestões de subdivisão da região, entre outros aspectos, solicitando, assim, a revisão da análise dos dados.

“Nós temos adotado uma série de critérios e medidas para ampliação do sistema de saúde e contávamos com a revisão e reconsideração do Governador. Trabalhamos nas últimas semanas para chegar a bandeira amarela e, ao contrário, estamos na vermelha. Então é frustrante. Agora nos cumpre acatar”, avalia.

Após o anúncio, os prefeitos integrantes da Amesne (Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste) se reuniram em videoconferência. Decidiram concentrar os trabalhos esta semana em cima dos itens que foram apontados com bandeira preta pelo Modelo do Estado, para que na próxima semana se possa reverter o quadro da região.

O que altera:

Alimentação
Padarias, restaurantes de prato feito e para retirada ou tele-entrega, podem trabalhar com 50% do efetivo. Serviços exclusivos de buffet, devem estar fechados.

Agropecuária:
Todos setores da produção com metade do efetivo podem atuar, exceto o ramo da pesca, que deve trabalhar com 20%.

Alojamentos
Hotéis em áreas urbanas: 40% dos quartos. Os que ficam em rodovias, 75%.

Serviços
Academias devem fechar. Assim como permanecem sem funcionamento bares e casas noturnas, além de eventos, cinemas e similares.

Serviços bancários
Agências bancárias, lotéricas e correspondentes podem trabalhar apenas com metade dos colaboradores, respeitando regras de distanciamento.

Comércio
O comércio varejista de rua não essencial (lojas), ficarão fechadas por, no mínimo, 14 dias. Lojas de shoppings centers, também. Nestes local, funcionam apenas estabelecimento de alimentação com grande redução e delivery ou retirada.

Comércio essencial: farmácias e mercados, sejam atacadistas ou varejistas, podem abrir com 50% dos funcionários e com restrições e protocolos. Assim como os postos de combustíveis.