As aulas nas redes de ensino de Farroupilha estão programas para retornarem no dia 14 de fevereiro. Tradicionalmente, em janeiro começam as corridas às livrarias para a compra do material escolar dos alunos. Um levantamento feito pelo Grupo RSCOM em três estabelecimentos da cidade aponta que o farroupilhense gastará em média R$ 170,00 com os produtos.
A base utilizada foi a lista de uma escola municipal para um aluno do primeiro ano do ensino fundamental. Entre os itens estão os básicos, como cadernos, lápis para escrita e colorir, borracha, apagador, cola bastão e tesoura sem ponta. Também são pedidos folhas de ofício, de desenho e papeis coloridos para os trabalhos em sala de aula.
Em dois dos três locais visitados o valor final não teve grande variação, sendo o mais barato encontrado por R$ 157,00, e o segundo por R$ 164,00. Já no terceiro, o preço final da lista subiu para R$ 195,00. Uma variação que pode chegar a 25%. Em todos os casos, foram pedidos os preços mais baixos da lista.
Entre as maiores variação da lista mais barata para a mais cara está o caderno grande de 96 folhas, com preço médio de R$ 8.90 em uma loja e de R$ 13,99 em outra. Porém, na lista em que o preço ficou mais alto, o pacote com 100 folhas de ofício foi encontrado por R$ 5,99, já na lista mais barata o custo do mesmo produto foi de R$ 7,50. Uma variação também de 25%.
Por isso, o importante é pesquisar os valores. E é o que vem sendo registrado nos estabelecimentos. Conforme a proprietária da Livraria Paraná, Andréia Alves de Andrade, a procura pelo material já começou.
“O movimento está bom. Agora, a gente sabe que a segunda quinzena de janeiro sempre é um pouco mais calma. Mas, depois do dia 20 de janeiro, volta o movimento. Até porque, as aulas devem começar mais cedo neste ano, já por volta do dia 14 de fevereiro”, disse.
Ela ainda diz que os pais tem feito orçamentos antes de realizar as compras. Andréia também percebeu que os clientes não tem necessariamente optado pelo produto mais barato. Conforme ela, a principal opção é o intermediário, com uma qualidade melhor e o preço dentro do orçamento.
Há quem diga que na hora da compra não é indicado levar a criança junto, evitando assim o pedido excessivo por determinado produto ou personagem.
“A criança participa. Geralmente mochilas, caderno e lápis de cor a criança quer escolher. Mas a maioria vem junto sim. Mas não chega a dar briga, eles sempre entram em um acordo, três cadernos bons, um mais em conta. Mas no fim, os pais sempre acabam comprando o que o filho procura”.
Já o coordenador do Serviço de Proteção ao Consumidor, o Procon de Farroupilha, Rafael Colloda disse que os pais precisam estar atentos para pedidos indevidos nas listas.
Materiais de higiene, como papel higiênico, álcool e algodão ou eletrônicos como pen-drives, CD´s e DVD´s não podem ser pedidos pelas escolas.
“A gente pode salientar que os produtos de uso coletivo não podem ser exigidos pela escola, uma vez que os custos correspondentes a esses produtos devem estar nos cálculos dos valores da mensalidade da escola. São situações pontuais, material de higiene pessoal do aluno, como escova de dente, creme dental, isso é dele mesmo. Agora, material de limpeza da escola é de uso coletivo, a escola terá que verificar e fazer as compras”.
Ele também disse que as escolas não podem negar a matricula do aluno se os pais não comprarem todo o material da lista.
Além disso, ele ressaltou que o órgão está atento para qualquer prática fora do comum. O atendimento do órgão é realizado pelos fones (54) 3261-7928 e 3268-2282 em horário comercial. Também, há um número e WhatsApp que foi disponibilizado pelo Procon: (54) 9.9612-2481.