Um dos possíveis nomes para disputar a Presidência da República nas eleições deste ano como representante do que chama de “direita democrática”, o dono das lojas Riachuelo, o empresário e ex-deputado federal Flávio Rocha, estará nesta sexta-feira, dia 11, em Bento Gonçalves para falar sobre o movimento que ajudou a fundar, o Brasil 200, e as eleições de 2018.
Ele, que já negou a intenção de concorrer a presidente, mas nunca escondeu o desejo de influenciar a eleição, defendendo uma agenda liberal para o país, agora viaja o país como o potencial candidato para adotar um discurso “conservador nos costumes e liberar na economia”, o perfil que considera ideal para agradar o mercado.
O empresário deixou a diretoria da Guararapes Confecções, controladora das Lojas Riachuelo, e o assento no conselho de administração da empresa no fim de seu mandato, em 26 de abril, para se dedicar à candidatura à presidência.
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Rocha, que já foi deputado federal, abandonou a vida parlamentar há 23 anos, mas desde o processo que culminou no impeachment de Dilma Rousseff virou voz ativa no cenário político a ponto de ser considerado uma opção na eleição presidencial. Na área empresarial, Rocha foi autuado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte por questões ligadas a condições de trabalho de empresas subcontratadas pela Riachuelo, mas ele nega qualquer irregularidade e afirma que o MP é “uma máquina de não-fazer”.
Cotado também para compor a chapa de outros candidatos como um possível vice-presidente, Rocha tem restrições a nomes como Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin. Ele defende que o candidato ideal, considerado por ele como “candidato óbvio”, é alguém que ofereça um contraponto ao que ele considera uma dissolução dos costumes provocada pelo marxismo cultural.
Caso a definição por concorrer aconteça, essa será a segunda campanha presidencial de Rocha. Em 1994, ele se lançou candidato pelo extinto PL (Partido Liberal), mas desistiu de concorrer antes do pleito. Hoje, ele está filiado ao PRB.
