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Polícia prende trio em operação contra assaltos a banco em Canela

Buscas foram realizadas em duas cidades do Estado - Foto: Polícia Civil
Buscas foram realizadas em duas cidades do Estado - Foto: Polícia Civil
Buscas foram realizadas em duas cidades do Estado – Foto: Polícia Civil

A Policia Civil prendeu três pessoas na manhã desta quinta-feira (08), na primeira Fase da Operação Barreiros, desencadeada pela Polícia Civil. O objetivo da operação é desarticular um grupo criminoso que utiliza explosivos em roubos a estabelecimentos bancários no Estado. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em Alvorada e cinco em Canela. As prisões foram feitas pelos agentes da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos (DR), e do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Na Serra Gaúcha, um homem, de 50 anos, foi detido depois que policiais civis encontraram na residência dele munições de diversos calibres. Foram apreendidos, no local, cartuchos de munição .50, espoletas e documentos relativos a tráfico de entorpecentes. O indivíduo faz parte de um grupo que atacou com explosivos uma fábrica de joias, em Cotiporã, em dezembro de 2012. A Polícia Civil acredita que ela continuava a fornecer e preparar explosivos usados em ações ao redor do Estado.

Também foram presos, na Região Metropolitana, uma mulher, de 54 anos, e um homem, de 34, respectivamente, mãe e filho. Com eles foram encontrados diversos tipos de drogas, como cocaína (em pedre e em pó), maconha, dinheiro e balança de precisão. Os três presos têm ligação com o grupo criminoso alvo da operação.

As investigações iniciaram depois que o grupo, alvo da operação, utilizou explosivos para furtar/arrombar um caixa eletrônico de uma agência do Banrisul, na cidade de Barra Funda, na madrugada de 2 de novembro. No mesmo dia, policiais militares foram informados que o grupo deslocava-se em direção a Lajeado, onde, após perseguição e troca de tiros, os quatro integrantes foram presos em flagrante. Com as prisões, a Polícia Civil apurou que os suspeitos teriam relação com mais delitos e identificou outros indivíduos que fariam parte do grupo – como o homem preso em Canela.