Nos dias 6 a 9 de maio de 2025, aconteceu a 5ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, momento crucial para o debate de propostas voltadas ao enfrentamento da emergência climática no Brasil. O Estado do Rio Grande do Sul reafirmou seu compromisso com a questão climática ao mobilizar uma delegação composta por 62 representantes de diversos setores da sociedade, incluindo vozes de todas as regiões do território gaúcho. Essa pluralidade foi estratégica para fortalecer a construção de soluções coletivas diante dos desafios ambientais de âmbito nacional.
A coordenação da delegação gaúcha ficou a cargo da SEMA — Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul, liderada por Cátia Gonçalves, diretora de Biodiversidade da SEMA-RS. Representando o setor privado, Taísa Trevisan integrou o grupo por meio do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Serra Gaúcha (CISGA). Vale enfatizar que o Rio Grande do Sul levou suas próprias propostas para o debate nacional, contribuindo de forma ativa para a criação de políticas mais condizentes com as demandas locais — postura ainda mais significativa em um mês marcado pelo aniversário de um ano das enchentes históricas que impactaram fortemente o estado (Fonte).
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Nos quatro dias do evento, mais de 3 mil participantes de todas as regiões do Brasil estiveram presentes, promovendo intensos debates acerca de caminhos possíveis para adaptação e mitigação dos impactos das mudanças climáticas. Ao final, dez propostas prioritárias foram selecionadas, sintetizando o esforço coletivo para que o combate à crise climática avance a partir de iniciativas sustentáveis e integradas, alinhando diferentes realidades e necessidades regionais;
Esse cenário evidencia o grau de envolvimento do Rio Grande do Sul e a relevância dos dados e propostas apresentadas, destacando o papel fundamental da participação plural e do fortalecimento de políticas públicas conectadas à realidade dos territórios afetados. Assim, a 5ª Conferência Nacional de Meio Ambiente consolida-se como um marco no debate ambiental brasileiro, especialmente em um contexto no qual a construção de cidades mais resilientes e sustentáveis se faz urgente diante dos eventos climáticos extremos.
