O Pompéia não tem condições de atender a demanda de pacientes que devem procurar atendimento após o fechamento do Postão 24 horas à meia-noite de quarta-feira (17). Ao menos, é o que indica o superintendente do hospital, Francisco Ferrer. Referência regional para atender casos de emergência, a unidade de saúde não possui condições de absorver o número de consultas diárias que seriam realizadas no Pronto Atendimento.
De acordo com Ferrer, o local deve ser procurado apenas em situações que coloquem a vida do paciente em risco iminente. Conforme Ferrer, o estabelecimento de saúde não possui estrutura para consultas suficiente para atender a demanda.
“O encaminhamento de pacientes do Postão e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) é uma relação de atendimento à emergência. O Pompéia é o pronto-socorro regional, uma referência com abrangência muito importante, mas a emergência conceitualmente se traduz pelo risco iminente de morte. O hospital Pompéia não tem disponibilidade nem sequer de consultórios para atendimentos eletivos de consultas para o pronto-socorro, assim como tem uma limitação enorme de leitos de observação, que já estão frequentemente lotados pelas situações de urgência e emergência. Então nós temos absoluta confiança que o atendimento do Pompéia, é prestado da melhor forma possível para casos de emergência. Efetivamente há esta decisão do fechamento do Postão, então aproveitamos para conscientizar a população para que não procure o Pompéia para consultas, curativos, eventuais urgências. O atendimento do Pompéia é de emergência.
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Às 14h30min desta segunda-feira, Francisco Ferrer estará reunido com o prefeito Daniel Guerra no gabinete do Centro Administrativo. Segundo o superintendente do Pompéia, ele vai reafirmar que a unidade não pode suprir toda demanda que seria do Postão.
O hospital Geral, que também foi apontado pelo município como possível destino de pacientes do Postão, foi procurado pela reportagem, mas não obteve retorno.
