Caxias do Sul

Polícia investiga morte de criança de dois anos no bairro Cruzeiro, em Caxias

Polícia investiga morte de criança de dois anos no bairro Cruzeiro, em Caxias


Uma criança de apenas dois anos morreu de forma ainda misteriosa nesta quarta-feira, dia 29 de novembro, no bairro Cruzeiro, em Caxias do Sul. A causa é tratada como desconhecida.

O fato teve início segundo a mãe e o que consta na ocorrência, na última segunda-feira, quando Iago estava com febre e reclamava de dor no braço. No mesmo dia, ela levou o filho ao Pronto Atendimento 24h (Postão), de Caxias do Sul, e liberada em seguida, pois não foi diagnosticada fratura, apenas sintomas de febre. No dia seguinte, na terça-feira, a mãe resolveu levar o filho em outra clínica para saber das causas de tanta dor no braço que o filho sofria. Novamente, nada de fratura foi constatada, apenas talvez um mau jeito.

Depois de ir e vir do Postão à clínica com laudos, por último, foi colocado uma tipoia no braço do filho com o intuito de amenizar a dor. Não sendo suficiente, segundo a mãe, após medicar e alimentar o filho, Iago passa a ter falta de ar, e com a respiração ofegante, a criança desmaia e só é reanimado com o apoio, via telefone, da equipe do Samu. Minutos depois, ao chegar no local, os socorristas nada puderam fazer e constaram a morte.

A mãe diz que o filho se afogou com o leite da mamadeira, o que para os profissionais do Samu não tem sentido, pois se tivesse mesmo ocorrido, o líquido teria voltado quando intuba uma pessoa. Além disso, suspeitando de fratura, a mãe relatou que o filho sentia dores no braço direito e por isso apresentou um raio x aos agentes que, também, segundo o que consta na ocorrência, nada foi constatado.

(Foto: Mauro Teixeira/Grupo RSCOM)

Já para a delegada plantonista, Marines Trevisan, o corpo da criança vai passar por exame de necrópsia para se ter certeza da causa da morte, uma vez que a mãe se contradisse durante o registro junto a Brigada Militar (BM). “Pode ser nervosismo, ou o momento difícil que a mãe estava passando, mas por via das dúvidas o exame vai comprovar o que realmente houve”, comenta.

O caso foi encaminhado à Delegacia de Polícia da Criança e da Adolescência (DPCA).