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Polícia Federal investiga grupo ligado a facção criminosa atuante no contrabando de cigarros do Paraguai

Na ação, 52 policiais federais cumprem 13 mandados de busca e apreensão nos municípios de Soledade/RS, Barros Cassal/RS e Passo Fundo/RS.

Polícia Federal investiga grupo ligado a facção criminosa atuante no contrabando de cigarros do Paraguai
Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal realiza, na manhã desta terça-feira (26/03), a Operação Fumus Prohibitus, que investiga um grupo criminoso ligado a uma facção criminosa, responsável pelo contrabando e comércio irregular de cigarro de origem paraguaia.

Na ação, 52 policiais federais, com o apoio da Receita Federal, cumprem 13 mandados de busca e apreensão nos municípios de Soledade/RS (10), Barros Cassal/RS (02) e Passo Fundo/RS (01).

A investigação teve início com a prisão em flagrante de um casal, realizada por policiais militares em Soledade, em abril de 2021. Os indivíduos detidos conduziam um veículo carregado com aproximadamente quatro mil maços de cigarro de origem estrangeira.

Com o avanço das investigações, a Polícia Federal comprovou que o homem preso em flagrante contaria com autorização e proteção de facção criminosa para monopolizar a distribuição da mercadoria contrabandeada para o Município de Soledade. Ele seria o “representante” exclusivo da facção criminosa no comércio irregular de cigarros na região.

O grupo faccionado coagia e ameaçava de morte os concorrentes mediante disparos de arma de fogo, envio de vídeos com ameaças e realizava a “fiscalização” armada dos estabelecimentos revendedores de cigarro. O objetivo era intimidar e garantir a exclusividade na distribuição de cigarros contrabandeados naquele município.

A investigação identificou vários estabelecimentos comerciais que adquiriam o produto ilícito exclusivamente da facção criminosa, alvos das medidas judiciais executadas nesta terça-feira.

Os crimes investigados na Operação Fumus Prohibitus são contrabando e comércio ilegal de produtos contrabandeados, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

 

Foto: Divulgação/PF
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