A Polícia Civil de Garibaldi elucidou o homicídio ocorrido dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Beneficente São Pedro (HBSP) em 15 de agosto de 2022. Em uma coletiva de imprensa realizada no galpão junto a DP do município, o delegado Clóvis Rodrigues de Souza explicou o desenvolvimento das investigações e os resultados alcançados. Segundo o delegado o autor do crime foi Moises Pereira da Veiga.
Conforme explanação, o homicídio ocorrido dentro da UTI tem relação com outro crime que aconteceu em nove de agosto de 2022. Nesta data Paulo Reuhs, 56 anos, foi executado em sua residência, na rua Jacarandá, bairro Bela Vista I. Segundo a investigação, o autor do homicídio de Reuhs foi Rodrigo da Silva, 26 anos. Este por sua vez foi a vítima do assassinato ocorrido dentro do hospital.
Entenda o caso:
Por volta das 21h do dia nove de agosto, Rodrigo da Silva, se dirige até a casa de um desafeto. Este homem, identificado como Moises Pereira da Veiga, não estava no local. Na residência se encontrava sua filha menor de idade e Paulo Reuhs, que também residia ali. Ao não encontrar com Moises, Rodrigo teria atentado contra a filha. Reuhs percebeu a ação e se colocou a frente da menor sendo morto em seu lugar.
Na madrugada do dia 14 de agosto, Moises tentou se vingar de Rodrigo. Ele invadiu a casa do mesmo, localizada na Rua Antônio Grigoletto, no bairro Vale dos Pinheiros e disparou contra a vítima. Ele conseguiu fugir e acabou caindo na via em frente a sua residência. Rodrigo teria então pedido por socorro, sendo atendido pelos Bombeiros Voluntários e conduzido até o Hospital Beneficente São Pedro, onde recebeu atendimento e foi encaminhado para a UTI.
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Rodrigo foi morto por volta das 4h do dia 15 de agosto de 2022 enquanto estava internado na instituição. As imagens das câmeras de segurança do hospital mostram a ação de Moises. Ele chega em uma motocicleta conduzida por um comparsa, que não teve a identidade revelada. O assassino pula o portão de acesso dos funcionários, localizado na rua Heitor Mazzini. Dentro da instituição, ele começa a buscar o quarto onde Rodrigo estaria internado.
Moises localiza a entrada da UTI, que permanecia trancada. Ele força a porta e consegue acessar o local. Poucos segundos antes, uma enfermeira está atendendo Rodrigo. Ela deixa o quarto e exatos 16 segundos após, o assassino dispara contra a vítima. Ao tentar fugir, ele encosta no vidro de uns dos quartos, deixando suas impressões digitais. É por meio destas marcas, com o trabalho do Instituto Geral de Perícias, que Moises é identificado.
A Polícia Civil realizou as diligências e conseguiu capturar o criminoso, que confessou o crime. No momento da captura ele estava usando os mesmos tênis do dia do crime, o que foi considerado como mais uma materialização de prova. Moises foi recolhido ao presídio e aguarda julgamento.
