Caxias do Sul

Polícia conclui inquérito sobre homem esquartejado em Caxias do Sul

Ex-sogro da vítima foi preso em Santa Catarina (Foto: Mauro Teixeira)
Ex-sogro da vítima foi preso em Santa Catarina (Foto: Mauro Teixeira)


A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Caxias do Sul concluiu o inquérito sobre o esquartejamento de Luciano Vargas Silva, “Pig”, 45 anos, que teve partes do corpo encontradas em um contêiner de lixo na madrugada do dia 1° de agosto.

Ex-sogro da vítima foi preso em Santa Catarina (Foto: Mauro Teixeira)

De acordo com o delegado titular da DHPP, Rodrigo Kegler Duarte, João Carlos da Rosa Gomes, 63 anos, ex-sogro da vítima, foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado, tendo em vista o meio cruel utilizado, e também ocultação de cadáver.

Já a esposa dele, Alminda Braga Corrêa, 54 anos, foi indiciada por ocultação de cadáver. Ambos foram presos pelos agentes da Delegacia de Homicídios no dia 17 de agosto em Palhoça, Santa Catarina, para onde fugiram.

O terceiro envolvido no crime, Mirto Gritti, 52 anos, foi preso no dia 30 de agosto pelos policias no seu local de trabalho, no Desvio Rizzo, em razão da expedição de mandado de prisão temporária, decorrente dos elementos probatórios colhidos após a prisão do narrado casal.

Terceiro envolvido foi preso no Desvio Rizzo (Foto: reprodução)

Mirto foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado, por meio cruel, e também o crime de ocultação de cadáver. As investigações apontaram que ele auxiliou João Carlos no assassinato e esconder as partes esquartejadas de Pig. O acusado era vizinho e proprietário da residência locada para João Carlos, no bairro Desvio Rizzo.

Todos os narrados investigados estão presos por força de prisão temporária expedida pela prática dos delitos de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, sendo que o delegado Rodrigo Kegler Duarte representou, nesta sexta-feira, dia 15, ao Poder Judiciário, pela decretação das prisões preventivas de João Carlos da Rosa Gomes e Mirto Gritti. Por outro lado, Alminda Braga Corrêa, em razão da expiração da prisão temporária expedida contra ela, permanece presa em decorrência de condenações pela prática de delitos de estelionato praticados com João Carlos da Rosa Gomes, em Carazinho.

Segundo Kegler, esse foi um dos casos mais difíceis que os agentes da Homicídios enfrentaram, pois os pedaços do corpo foram descartados em diversos contêineres de lixo orgânico na área central de Caxias do Sul.

O delegado salienta o trabalho importante do IGP (Posto Médico Legal e de Criminalística) de Caxias do Sul, que realizou a coleta de provas e viabilização junto ao Laboratório de Perícias em Porto Alegre, prioridade na realização do DNA, para comprovação da identificação da vítima e na produção de provas.

Destaca também a importância da atuação do Ministério Público desta cidade, que forneceu o apoio imprescindível para a prisão dos envolvidos e ao Poder Judiciário, que entendeu a gravidade do crime, expedindo rapidamente as decisões referentes ao caso.