Os servidores da Polícia Civil entram em greve a partir desta segunda-feira, dia 9, em todo o Rio Grande do Sul. A medida, decidida em assembleia na última quinta-feira, deve seguir até a integralização dos salários por parte do governo do estado, que está prevista para o dia 17 de outubro.
Por meio de nota, o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Urgeirm/ Sindicato), afirma que o movimento grevista vai manter os atendimentos de urgência e emergência no período que durar a greve. Segundo a entidade, isso significa a manutenção 30% de cada órgão da Polícia Civil, quando houver a necessidade de atuação pela emergência e urgência. O objetivo é garantir a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da Comunidade.
A determinação, ainda, é para que não haja circulação de viaturas, de modo que todas devem permanecer no órgão a que pertencem enquanto durar o movimento grevista. Além disso, não haverá cumprimento de mandados de busca e apreensão, mandados de prisão, operações e ações policiais, serviço cartório, entrega de intimações, oitivas, remessas de Inquéritos Policiais ao Poder Judiciário e demais procedimentos de polícia judiciária.
As DPPAs e Plantões somente atenderão os flagrantes e casos de maior gravidade, tais como: latrocínios, homicídios, estupros, ocorrências envolvendo crianças, adolescentes e idosos e Lei Maria da Penha, além daquelas ocorrências em que o Comando de Greve ou o plantonista julgar imprescindível a intervenção imediata da Polícia Civil.