Os agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Sul entraram em greve nesta segunda-feira (6). É a segunda paralisação consecutiva contra os atrasos salariais. A medida foi aprovada em assembleia realizada na última quarta-feira (1º).
Segundo o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm), a paralisação não deve afetar o atendimento à população. O registro de ocorrências poderá ser feito nas delegacias. Também serão atendidos casos mais graves de violência envolvendo idosos, crianças e mulheres.
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O sindicato garante que 30% da categoria deve prestar o serviço de atendimento à população. Durante a paralisação, não deve haver circulação de viaturas e não serão cumpridos mandados de busca e apreensão, mandados de prisão, operações policiais e serviços de cartório.
Na assembleia, a categoria decidiu que a greve só será suspensa quando os salários forem pagos de forma integral a todos os agentes.
A assessoria de comunicação da Polícia Civil informou, através de nota, que os agentes têm direito a manifestação, desde que observados os parâmetros legais, evitando prejuízos à população. O comunicado ainda afirma que os delegados e gestores avaliarão quais demandas devem ser priorizadas e que a sociedade não ficará desamparada.
Além dos agentes da Polícia Civil, os professores estaduais estão em greve desde o dia 5 de setembro. Eles também protestam contra o parcelamento salarial realizado pelo governo do Rio Grande do Sul.
Colaboração: Andreas Weber/Jovem Pan Grande POA FM 90,7
