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Polícia Civil e Polícia Federal deflagram Operação Soft Power contra o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em São Borja

Até o momento 12 pessoas foram presas. Duas armas foram apreendidas, além de quatro veículos e porções de drogas.

Polícia Civil


A Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Polícia de São Borja, em conjunto com a Polícia Federal, deflagrou a Operação Soft Power nesta quinta-feira (05). O objetivo da operação é investigar crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Até o momento 12 pessoas foram presas. Duas armas foram apreendidas, além de quatro veículos e porções de drogas.

Segundo a Delegada Elisandra Mattoso Batista, a investigação que deu origem à Operação Soft Power iniciou em 2022, quando a Polícia Civil e a Polícia Federal, de São Borja, instauraram diversos inquéritos policiais para investigar a atuação de um grupo criminoso dedicado ao tráfico de drogas na cidade.

Durante as investigações, foi constatada a articulação de uma grande rede de traficantes vinculados a essa organização criminosa, a qual é um braço de outra organização maior, oriunda da Região Metropolitana e Vale dos Sinos, que movimenta grande volume de entorpecentes e possui o monopólio desse mercado ilícito no município de São Borja, há alguns anos.

Uma das formas de traficância evidenciada nas investigações é a utilização de veículos, inclusive veículos vinculados a uma empresa de aplicativo de mobilidade urbana para realizar a “tele-entrega” de entorpecentes a usuários.

Para além da traficância, o grupo criminoso também é responsável por diversos crimes de homicídios, extorsões, sequestros, lavagem de dinheiro, dentre outros, os quais geram grande sensação de intranquilidade para a comunidade de São Borja.

As investigações evidenciam que o grupo criminoso é comandado por indivíduos recolhidos ao sistema prisional no Estado e os crimes são executados por comparsas em liberdade. O nome Soft Power, que significa “Poder Moderado”, aduz que o Estado não se utilizou de todos os meios disponíveis, deixando claro que não se fará ausente e empregará todas as forças quando necessário em prol da sociedade local.

Participaram da operação aproximadamente 380 policiais civis, federais, militares e rodoviários federais de diversos locais do Estado, com o apoio de unidades especializadas dessas instituições, tais como a Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) e a DOA (Divisão de Operações Aéreas da Polícia Civil), o Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da Polícia Federal, o Bope (Batalhão de Operações Especiais) e o BPChoque (Batalhão de Choque) da Brigada Militar e da PRF.

Durante a ação foram mobilizadas cerca de 100 viaturas policiais, além do helicóptero da Polícia Civil para completo cercamento das áreas onde foram cumpridas as ordens judiciais.