A Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ªDecor) da Divisão Estadual de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DCCOR), deflagrou na manhã desta terça-feira (16) a Operação Falso Grau. A investigação tem como objetivo comprovar a utilização de um diploma falso por um servidor público vinculado ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Canoas (Canoasprev), utilizado para obtenção de função gratificada e vantagens financeiras indevidas.
Durante a operação, foram cumpridas diversas ordens judiciais, incluindo mandados de busca e apreensão, bloqueio de contas bancárias, apreensão de veículos automotores e restrição de venda de bens nos municípios de Canoas e Porto Alegre.
O delegado Max Otto Ritter, responsável pela investigação, explicou que o servidor utilizou um diploma emitido por uma instituição de ensino do Rio de Janeiro para receber benefícios financeiros que são exclusivamente destinados a quem possui graduação em curso superior.
“Os prejuízos causados aos cofres do Canoasprev correspondem a cerca de R$ 390.000,00 (trezentos e noventa mil reais), sem correção monetária,” afirmou o delegado Ritter.
A operação da Polícia Civil busca não apenas recuperar os valores indevidamente recebidos, mas também responsabilizar o servidor por atos de corrupção e fraude contra a administração pública.