A Polícia Civil deflagrou nesta quarta-feira (14) a Operação Xeque-Mate dando cumprimento, simultaneamente, a 13 ordens de prisão preventivas. As ações foram realizadas em diversos bairros da cidade, mas também na região metropolitana e no litoral.
A Operação tem como objetivo desarticular a organização criminosa que comanda a criminalidade na cidade, especialmente o tráfico de drogas, homicídios e roubos, visando prender o líder, que é da região metropolitana, além do chefe do grupo na cidade, que já estava preso e comandava as ações de dentro do Presídio Estadual de Canela, e todos seus maiores traficantes.
A Polícia Civil não revelou nomes de investigados e número de prisões realizadas para não atrapalhar as investigações e não frustrar a busca por foragidos.
As investigações, que duraram semanas, resultaram na identificação de 30 membros do grupo, todos atuando em uma única organização criminosa, com divisão de tarefas e hierarquia bem definida para cada um, o que gerava grande lucro para a facção. No curso do inquérito policial, considerado um dos principais já realizados pelo órgão policial na cidade, a Polícia Civil chegou a prender alguns dos investigados e apreendeu grande quantidade de drogas. Ao todo, foram apreendidos durante a investigação, cerca de 1.7kg de cocaína, 5.3kg de maconha e 40g de crack, droga avaliada em mais de R$ 120.000,00, todas pertencentes à mesma organização criminosa. Ainda, foram apreendidos, no curso das investigações policiais, armas de fogo, dezenas de milhares de reais e diversos carros, inclusive um SUV de alto padrão, avaliado em mais de R$ 115.000,00. Ao todo, o prejuízo financeiro à organização criminosa é calculado em mais de R$ 300.000,00.
No curso das investigações, foi apurado que a organização criminosa pretendia fazer a entrada no Presídio Estadual de Canela de um freezer recheado de drogas, mais de duas dezenas de celulares e chips, bebidas e outros objetos, avaliados, ao todo, em cerca de R$ 150.000,00. A carga foi interceptada por agentes policiais na noite de 09 de setembro, já no interior do estabelecimento prisional, mas antes de ser acessada pelos detentos membros da facção investigada.
A investigação identificou todos os membros da organização criminosa, cerca de 30 traficantes, a atribuição de cada um no grupo, apreendeu grande quantidade de drogas e atingiu, ainda, a parte financeira do grupo.