O governo do Estado do Rio Grande do Sul anunciou, na tarde desta quarta-feira (22), mais R$ 218 milhões para as ações do Plano Rio Grande, uma ação em resposta ao desastre climático no Estado que já soma R$ 617 milhões investidos em recuperação de estradas, e locais atingidos, bem como apoio às famílias vítimas da tragédia.
Anúncio foi realizado durante reunião no Centro Administrativo de Contingência (CAC), em Porto Alegre, e contou com a presença do governador Eduardo Leite, secretários estaduais e prefeitos de municípios que decretaram estado de calamidade pública.
“Estamos muito confiantes neste plano de reconstrução. Sabemos da necessidade imediata dos municípios. Temos levantado as demandas mais urgentes para que possamos atender às necessidades das prefeituras, dentro da capacidade do Estado”, afirmou Eduardo Leite.
O aporte abrange a liberação de R$ 78 milhões através do Fundo a Fundo, da Defesa Civil para ações de reestabelecimento de municípios; R$ 60 milhões em horas-máquina para desobstrução de vias urbanas; R$ 50 milhões para o programa Volta por Cima; e R$ 30 milhões em aluguel social e estadia solidária.
Em resposta ao desastre, o governo do Estado também lançou duas plataformas digitais para a gestão de abrigos no RS. O primeiro é o Aproxima RS, criado para auxiliar as prefeituras na identificação dos espaços, bem como conceder informações como localização, como chegar, infraestrutura, número de vagas disponíveis e as principais necessidades do momento.
Já a Solidariedade RS foi criada para conectar os abrigos com as pessoas interessadas em ajudar, seja fazendo trabalho voluntário, ou com doações. A lista com todos os abrigos e as necessidades atuais de cada um está sendo atualizada minuto a minuto.
Em relação a outras propostas, o governo do Estado já havia anunciado R$ 117,7 milhões para a conservação de estradas; R$ 70 milhões na modalidade Fundo a Fundo da Defesa Civil; R$ 50 milhões para o programa Volta por Cima; R$ 45,1 milhões para a rede hospitalar; R$ 40 milhões em horas-máquina para estradas vicinais; R$ 30 milhões para Aluguel Social; R$ 12,7 milhões para a Atenção Primária; R$ 12 milhões a título de Auxílio Abrigamento; R$ 12 milhões para a contratação de equipes de saúde mental; e R$ 9,5 milhões para outras medidas de enfrentamento da crise.