Apesar da decisão favorável ao habeas corpus para soltar o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva da carceragem da Policia Federal (PF) até às 17h4, uma hora depois da terceira decisão do dia pelo desembargador plantonista do Tribunal Regional Federal da 4 ª Região (TRF4), a PF só deverá cumprir a decisão depois de uma esperada manifestação do presidente do TRF4, desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz.
Ele deve se manifestar sobre um pedido de suspensão da medida cautelar encaminhado pelo Ministério Público Federal (MPF), mas ainda não há sinalização sobre a decisão.
Desta maneira, a determinação do TRF4, derrubada hoje por Sérgio Moro e pelo relator da Lava Jato no TRF4, desembargador João Gebran Neto, não deve ser cumprida antes
O desembargador Rogério Favreto determinou neste domingo a soltura do ex-presidente Lula. A decisão provocou polêmica porque ele não é o juiz natural do caso, o despacho saiu no domingo em que ele está de plantão e por sua ligação com o PT. Favreto foi filiado ao PT por quase 20 anos.
Depois de um vai-e-vem no caso, a última decisão de Favreto foi pela soltura de Lula até às 17 horas deste domingo. Além do pedido do MPF, um advogado paulista ingressou no TRF-4 com mandado de segurança para impedir a soltura. Mais recentemente, os deputados petistas Wadih Damous, Paulo Pimenta e Paulo Teixeira entraram com uma nova petição ao TRF4 exigindo o cumprimento da medida.