Pesquisadora e museóloga Tânia Tonet morre aos 69 anos

A pesquisadora e museóloga Tânia Maria Zardo Tonet, de 69 anos, morreu na manhã desta segunda-feira, dia 23, em Caxias do Sul. A cidadã caxiense estava internada há cerca de três semanas no Hospital Pompéia e faleceu após complicações pós-cirúrgicas.

Em dezembro de 2017, a pesquisadora precisou ser submetida a uma cirurgia de emergência. Após o período de recuperação, necessitou retornar ao estabelecimento de saúde para novo procedimento, mas teve complicações e não resistiu.

Nascida em Bento Gonçalves em 22 de setembro de 1948, Tânia Tonet deixa um legado cultural para a região da Serra Gaúcha. Agraciada com o título de cidadã caxiense em 2016, a museóloga foi referência na preservação da história de Caxias do Sul.

Formada em Filosofia, com pós-graduações em Folclore e em História da América Latina e MBA em Gerenciamento de Projetos, a homenageada foi diretora do Museu e Arquivo Histórico Municipal de Caxias do Sul (1990 a 1996), membro do Conselho Nacional de Arquivos (1995 e 1996); coordenadora da 2ª Região Museológica do Rio Grande do Sul (1994 a 1996); e orientadora histórico-antropológica do filme “O Quatrilho”, de Fábio Barreto (1994-1995). Também participou de diversos projetos culturais, como o Museu do Instituto Hércules Galló, e é autora e coautora de muitos livros, principalmente de obras voltadas à chamada Antropologia Empresarial.

Ainda não há confirmação referente aos atos fúnebres.