Com a iminência do fenômeno El Niño para o segundo semestre de 2023, o pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Lucas Garrido, elaborou artigo que contempla as principais dúvidas dos viticultores no manejo do parreiral. As condições climáticas que se aproximam demandam uma série de cuidados.
No artigo, Garrido lembra que os últimos três anos foram de dominação do fenômeno La Niña, cuja principal característica é a chuva abaixo da média. “O produtor terá um clima diferente dos anos anteriores, com chuvas acima da média, o que favorece a ocorrência de doenças fúngicas nos vinhedos”, alerta.
O material, intitulado “Viticoltora: La nuova Vendemmia inzia ora”, é organizado através de dez perguntas e respostas. Entre elas, quais os fungicidas mais recomendados para evitar a proliferação do microrganismo. “O controle do míldio da videira pode ser melhorado com a utilização de fosfito de potássio ou Agromós em mistura com o fungicida. No controle da Glomerella, além dos fungicidas mencionados acima, recomenda-se a utilização de produtos biológicos à base de Bacillus amylolichefaciens, B. lichiniformis, B. pumilus, B. subtilis, B. velezensis, Trichoderma asperellum, T. harzianum e/ou T. longibrachiatum ou alternativos intercalado ou mesmo nas semanas finais antes da colheita, entre eles temos: Duravel, Serenade, NemOut, Bombardeiro, Pardella, Biobac ou Scudero.”, afirma o pesquisador no artigo.
Outro ponto importante destacado por Garrido é os cuidados que o viticultor precisa ter durante a aplicação dos agrotóxicos. “É extremamente importante a utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs) completo durante o preparo e aplicação da calda, bem como na lavagem do pulverizador“, salienta.
O artigo completo ode ser acessado aqui.