Desde cedo na vida somos apresentados a um universo surreal no qual existe apenas uma dualidade entre o bem e o mal. Vamos dizer que a grosso modo e para intelectos menos desenvolvidos sirva. Mas com o decorrer do tempo é preciso entender que há bem mais nuances, realidades, interesses.
Há pouco mais de um ano o Brasil era dos coxinhas ou dos petralhas, dos patos e dos pixulecos, das panelas e panelaços ou dos sanduíches de mortadela. Depois houve o ápice dos ânimos acirrados com o impeachment da Presidente e com a condução coercitiva do ex-presidente Lula. Mais tarde soube-se que sim, a operação Lava Jato não se restringiria aos membros do PT até porque a corrupção no serviço público nunca foi prerrogativa de um partido.
Quando o PT foi apeado do poder era nítido que havia uma luta pelo poder e dois modelos em jogo. A FIESP, notadamente, não queria o modelo de distribuição de renda da esquerda e tinha bons motivos para tanto. Era insustentável e estendia por mais tempo. Hoje se vê que foi insustentável mesmo a curto prazo, ou não?
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LUTO
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O jornalista, locutor e apresentador estava internado tratava uma pneumonia em um hospital no Rio de Janeiro
Pois a poderosa Federação das Indústrias de São Paulo conseguiu atrair para o seu lado de ver as coisas uma boa parcela da classe média. Não havia escândalo no governo de Temer que a mobilizasse. Não havia até que baaang, uma bangornada de peso no bolso pelo reajuste dos combustíveis. Temer até disse acreditar que todos etenderiam. Mas como senhor presidente? Logo depois de liberar 15 bilhões de reais em emendas para comprar votos de parlamentares?
Aí lemos no final de semana o professor/dr Paulo Nogueira em artigo publicado em jornais sobre a percepção que alguns tem sobre o Brasil no exterior: o país está decadente. E a verdade é que sempre almejamos uma melhora, aguardamos pela redenção, pelo sucesso e temos que enxergar um futuro melhor para nossa família, nossa empresa, cidade e país. Mas a triste realidade é que nada tem sido feito para a situação melhore e é melhor trabalharmos por dias melhores, mas sempre tendo em vista que as coisas podem piorar muito antes de melhorarem.
