A mina de número 18 da Braskem, localizada em Maceió, sofreu um rompimento neste domingo, 10, conforme informaram a Defesa Civil e a prefeitura da cidade. A área afetada está sob a lagoa Mundaú, levantando preocupações sobre a salinização do local e seus impactos na fauna e flora. O prefeitoJoão Henrique Caldas afirmou que ainda não há detalhes sobre a extensão dos danos. Imagens divulgadas pela gestão municipal mostram o reflexo do rompimento. A Defesa Civil de Maceió está monitorando a situação. Até o momento, a mina e seu entorno, desocupados desde o primeiro aviso de risco de colapso, não representam riscos para as pessoas, segundo o prefeito.
A exploração de sal-gema teve início na década de 1970 em Maceió, resultando na criação de 35 poços de extração ao longo dos anos. No entanto, os primeiros danos na região ocorreram em fevereiro de 2018, quando um forte tremor de terra causou as primeiras rachaduras no bairro Mutange. Naquela ocasião, mais de 55 mil pessoas tiveram que deixar suas casas. Agora, há o temor de que uma das minas possa entrar em colapso e afundar todo o solo, o que poderia resultar em grandes crateras e tremores. Além disso, existe a possibilidade de que o rompimento do solo se estenda para outras regiões, causando um efeito cascata. Somente no mês de novembro, foram registrados cinco abalos sísmicos no bairro Mutange.