Polícia

Operação desarticula quadrilha que furtou 100 cabeças de gado em seis meses

Foram 19 ordens judiciais cumpridas, com a recuperação de mais de 180 quilos de carne furtada

(Foto: Polícia Civil, divulgação)
(Foto: Polícia Civil, divulgação)

A Polícia Civil desmantelou, nesta terça-feira (28), uma quadrilha especializada em furto de gado que causou mais de R$ 1 milhão de prejuízo a pecuaristas gaúchos nos últimos seis meses. A Operação Boiadeiro investiga um grupo criminoso de Gravataí, na Região Metropolitana. Pelos 13 suspeitos já foram identificados por sua participação no esquema de abigeato. Não foram divulgadas prisões.

Foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão em locais para onde eram levados os bovinos furtados, o que inclui açougues e mercados. Em um destes endereços, os investigadores apreenderam mais de 180 quilos de carne.

Responsável pelas investigações, que acontecem há seis meses, o titular da Delegacia de Polícia de Glorinha, delegado Juliano Ferreira, detalhou o modus operandi da quadrilha:

“Eles praticavam esses crimes durante a madrugada. Ainda durante a madrugada, o gado era transportado para a região Metropolitana, sendo em um primeiro momento em sítios na região de Gravataí. Após, eles eram mortos e carneados, e entregues em estabelecimentos comerciais. Esta quadrilha tinha caminhão boiadeiro para o transporte do gado, carros batedores para cuidar e ver a frente do caminhão com objetivo de verificar se tinha alguma fiscalização nas estradas, e os seus integrantes tinham funções determinadas dentro do grupo”.

Ainda segundo Ferreira, durante as investigações, foi identificado que a quadrilha participou no furto de mais de 100 cabeças de gado apenas na Região Metropolitana e Litoral Norte, em especial Capão da Canoa e Osório. A atuação do grupo acarretou em um prejuízo de mais de um milhão de reais aos criadores somente nestas duas áreas.

O delegado destacou, ainda, que 13 pessoas foram identificadas, sendo que todos tinham antecedentes criminais por furto abigeato, alguns já presos e investigados anteriormente por este tipo de crime pelas delegacias especializadas na repressão aos crimes rurais.

Fonte: Rádio Guaíba