Polícia

Operação da Policia Federal e Ministério Público prende prefeito de Rio Pardo

Ação faz parte de operação que investiga desvio de verbas para a saúde do município

Foto: Divulgação/Ministério Publico do Rio Grande do Sul
Foto: Divulgação/Ministério Publico do Rio Grande do Sul

Uma Força-Tarefa formada pela Policia Federal, Ministério Público Federal, Ministério Público do Rio Grande do Sul por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Controladoria Geral da União e o Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul, cumpriu na manhã desta quarta-feira (27), mandados de prisão no município de Rio Pardo. A Operação Camilo, como foi batizada, determinou a detenção temporária do prefeito da cidade e outros integrantes da gestão, incluindo o secretário de saúde, Augusto Pellegrini.

A operação que ocorre nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro, possui 129 ações judiciais de investigação dos crimes de fraude à licitação, peculato, corrupção passiva, organização criminosa, ocultação de bens, crime de responsabilidade e desobediência.

Foram cumpridos 61 mandatos de busca e apreensão, 15 de prisão temporária, além de medidas judiciais para arresto de bens móveis, imóveis e bloqueio de valores depositados em contas bancarias dos investigados.

Os crimes investigados no município de Rio Pardo, dão conta da terceirização do serviço de saúde para uma Organização Social que em um segundo momento subcontratou outras empresas para compra de materiais e serviços superfaturados. As investigações dão conta de um superfaturamento de aproximadamente R$15 milhões.

Outro fato que a Força-Tarefa se atentou foi de que houve repasse de R$3,3 milhões para a Organização Social visando a criação de leitos de UTI para o Hospital da cidade de Rio Pardo. As obras, ainda que em andamento, possuem irregularidades.

Foto: Divulgação/Ministério Publico do Rio Grande do Sul