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Operação conjunta da Polícia Civil e policiais dos EUA evita massacre em escola de Brasília

Operação conjunta da Polícia Civil e policiais dos EUA evita massacre em escola de Brasília

Policiais Civis da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos, em parceria com a Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos, deflagraram a Operação Shield nesta sexta-feira (21). Eles teriam ouvido uma pessoa suspeita de planejar um massacre em escola do Recanto das Emas, no Distrito Federal.

Conforme informações apuradas pelo jornal Metróples, apesar do envolvimento da polícia norte-americana na investigação, o ataque não ocorreria em colégios internacionais, como a Escola das Nações e a Escola Americana, mas em um colégio público do DF.O objetivo era realizar o masacre quando as aulas presenciais fossem retomadas, uma vez que, devido à pandemia do novo coronavírus, os alunos estão tendo lições remotas.

A investigação conseguiu informações sobre indivíduos que teriam a intenção de cometer diversos crimes violentos. Segundo a Polícia do da capital federal,  a tragédia causaria dezenas de vítimas. O nome da escola alvo não foi divulgado pelos investigadores.

Os policiais  cumpriram vários mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (21) a fim de encontrar mais suspeitos de terem planejado o ataque. O homem detido confessou a pretensão de realizar os crimes, mas, como não houve flagrante, ele foi liberado em seguida.

A Agência de Investigação de Segurança Interna (Homeland Security Investigations), a Coordenação do Laboratório de Inteligência Cibernética do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Divisão de Inteligência Policial (DIPO) e a Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos – (DRCC) também participaram do caso.

Crianças mortas em ataque a escola de SC tinham menos de dois anos de idade

No ínicio deste mês, Santa Catarina foi alvo de um massacre violento em uma crechê onde cinco pessoas foram mortas por um jovem de 18 anos no município de Saudades. O homem teria entrado na Escola Infantil Pró-Criança Aquarela, com um facão e atacou as crianças e profissionais da Escola. O jovem teria teria atentado contra a própria vida, mas foi encaminhado para atendimento hospitalar, onde permaneceu até sua melhora e então foi encaminhado para o Presídio.

Relembre o caso:

A Polícia Civil confirmou que as três crianças que foram mortas em um ataque a Escola Infantil Pró-Criança Aquarela, em Saudades, no Oeste de Santa Catarina, na manhã desta terça-feira (04), tinham menos de dois anos de idade. O atentado foi feito por um homem, de 18 anos, por volta das 10h40min.

Além das crianças, foram mortas a professora Keli Adriane Aniecevski, 30 anos, e uma agente de saúde da cidade, identificada como Mirla Renner, 20 anos.

De acordo com informações do Delegado Jerônimo Marçal, Keli foi a primeira a ser atacada pelo homem, ainda na porta da escola. Em seguida ele foi até uma sala de aula, onde estavam quatro crianças que foram atacadas, a professora, mesmo ferida, tentou seguir ele, mas não conseguiu detê-lo. No ataque dentro da sala de aula, três bebês morreram e um foi encaminhado para atendimento médico em estado estável.

Após atacar as crianças, ele matou a agente de saúde que fazia um trabalho na escola.

Informações colhidas no local, apontam que a tragédia só não foi maior devido a rápida ação de outras professoras, que trancaram as portas das salas de aulas onde estavam as demais crianças impedindo a ação do criminoso. Parte das crianças foram escondidas no fraldario da escola.

Ainda de acordo com o delegado, o autor do ataque não tem antecedentes criminais. Ele teria tentado tirar a própria vida com golpes da faca na região do pescoço e do tórax. Ele foi encaminhado ao Hospital de Pinhalzinho, cerca de 11 quilômetros distante de Saudades.

Saudades é um pequeno município do Extremo Oeste de Santa Catarina com cerca de 10 mil habitantes. A cidade fica a 67 quilômetros de Chapecó e a 600 quilômetros de Florianópolis.